O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relança o programa 'Agora Tem Especialistas' para aumentar em até 30% os atendimentos especializados no SUS e cria 319 cargos na Anvisa para fiscalização. A medida visa combater a alta taxa de óbitos devido a atrasos no diagnóstico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou uma medida provisória nesta sexta-feira com o objetivo de ampliar o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa, anteriormente conhecido como 'Mais Acesso a Especialistas', foi rebatizado para 'Agora Tem Especialistas'. A cerimônia contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que destacou a urgência da situação, mencionando que cerca de 370 mil óbitos ocorreram em 2023 devido a atrasos no diagnóstico.
A nova medida prevê a contratação de hospitais privados para atender pacientes do SUS, oferecendo duas modalidades: pagamento por serviços tabelados e a troca de dívidas. A segunda opção permitirá que hospitais com dívidas de até R$ 70 bilhões possam abater até R$ 2 bilhões por ano em troca da prestação de serviços ao governo. Os serviços contratados incluem especialidades como oftalmologia, cardiologia e oncologia.
O governo estima que essa iniciativa pode aumentar em até 30% os atendimentos em policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ambulatórios em todo o país. A situação é especialmente crítica nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, onde o acesso a atendimentos especializados é limitado, agravado pela pandemia.
Além disso, a medida provisória cria 319 novos cargos efetivos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fortalecer a fiscalização dos novos equipamentos da rede de saúde. Essa criação de cargos foi viabilizada pela recente aprovação de um projeto de lei que reestrutura as carreiras dos servidores e recompõe seus salários.
Lula expressou sua expectativa de que o 'Agora Tem Especialistas' se torne um programa emblemático do governo na área da saúde, ressaltando a necessidade de resultados rápidos. O tempo médio de espera para consultas no SUS, que atualmente é de quase dois meses, é uma preocupação constante para a administração.
Nesta conjuntura, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visem apoiar a ampliação do acesso à saúde e a melhoria das condições de atendimento podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros. A união em torno de causas sociais pode contribuir significativamente para a transformação do cenário atual.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a urgência de eliminar a hepatite viral, que causa 1,3 milhão de mortes anuais e classifica a hepatite D como cancerígena. Ações imediatas são necessárias.

A partir de agosto de 2025, o Distrito Federal começará a soltar semanalmente quatro milhões de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia para combater doenças como dengue e zika. A estratégia visa reduzir a transmissão ao aumentar a população de mosquitos portadores da bactéria, que impede o desenvolvimento dos vírus. As liberações ocorrerão em áreas com histórico de surtos, priorizando comunidades vulneráveis.

O Ministério da Saúde iniciou a distribuição gratuita de camisinhas fina e texturizada, visando aumentar o uso entre os jovens e prevenir ISTs. A expectativa é distribuir 400 milhões de unidades.

A Justiça de São Paulo determinou que a Amil forneça um "coração artificial" a uma criança com síndrome da hipoplasia de ventrículo esquerdo, após negativa da operadora. A decisão destaca a prioridade da saúde sobre interesses econômicos.

Junho vermelho mobiliza a sociedade para a doação de sangue, essencial para manter os estoques durante o inverno, quando a demanda aumenta. Ações em mídias e parcerias visam conscientizar e facilitar a participação.

Câncer é uma das principais causas de morte global, com mais de 10 milhões de óbitos anuais. Tipos silenciosos, como os de esôfago, pâncreas e ovário, exigem atenção a sintomas iniciais e exames regulares.