A OMS recomenda o lenacapavir, um novo medicamento injetável a cada seis meses, como opção de profilaxia pré-exposição ao HIV, com pedidos de registro em análise na Anvisa. Essa inovação visa ampliar o acesso à prevenção do vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, no dia 14 de julho, a recomendação do lenacapavir, um medicamento injetável que deve ser administrado a cada seis meses, como uma nova opção para a prevenção do HIV. O comunicado foi feito durante a 13ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids sobre Ciência do HIV, em Kigali, Ruanda. O lenacapavir é classificado como uma forma de profilaxia pré-exposição (Prep), que até agora no Brasil contava apenas com opções orais diárias.
No Brasil, atualmente, cerca de 124,8 mil pessoas utilizam a Prep oral, que exige a ingestão diária de comprimidos. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está analisando dois pedidos de registro do lenacapavir, um na forma de solução injetável e outro em comprimidos. A agência informou que a avaliação dos medicamentos está sendo feita com prioridade, mas não confirmou se a indicação de uso como Prep também terá essa prioridade.
O Ministério da Saúde acompanha os avanços relacionados ao lenacapavir, mas aguarda a avaliação da Anvisa para considerar sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS). A OMS destacou que o lenacapavir é uma alternativa eficaz e de longa duração em comparação com os comprimidos diários, especialmente para pessoas que enfrentam dificuldades em manter a adesão ao tratamento, como estigmas sociais ou acesso limitado aos serviços de saúde.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou que, embora uma vacina contra o HIV ainda não tenha sido desenvolvida, o lenacapavir representa uma solução promissora. Ele afirmou que o medicamento demonstrou prevenir quase todas as infecções em pessoas em risco e que a nova diretriz da OMS, juntamente com a recente aprovação do FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA), é um passo importante para ampliar o acesso a essa ferramenta de prevenção.
Em 2024, a OMS registrou 1,3 milhão de novas infecções por HIV, com maior incidência entre grupos vulneráveis, como profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis. Apesar de o acesso ao lenacapavir ainda ser restrito fora de estudos clínicos, a OMS pede que governos e parceiros de saúde comecem a integrar o medicamento em seus programas nacionais de prevenção ao HIV.
O lenacapavir pertence a uma nova classe de antirretrovirais, os inibidores de capsídeo, que atuam bloqueando a replicação do HIV. Essa inovação pode transformar a abordagem de prevenção da infecção pelo HIV. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a tratamentos essenciais e a uma vida mais saudável.

Vacina contra Chikungunya é aprovada pela Anvisa e será incorporada ao SUS. O Instituto Butantan e a Valneva desenvolvem a vacina, que promete fortalecer a saúde pública no Brasil.

Pesquisadoras da ImunoTera desenvolveram a vacina Terah-7, que ativa o sistema imunológico contra cânceres relacionados ao HPV, com resultados promissores em testes clínicos e planos de internacionalização.

Estudo da BMJ Mental Health revela que resiliência emocional em idosos reduz mortalidade em até 53%. Pesquisa com mais de 10 mil participantes mostra que a saúde mental é crucial para longevidade, especialmente entre mulheres.
O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 300 milhões anuais para a saúde da mulher e R$ 400 milhões para expandir a radioterapia no SUS, beneficiando milhões de pacientes. A iniciativa visa melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, com foco em diagnósticos rápidos e tratamento eficaz.

O Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo introduziu um implante cardíaco inovador para prevenir AVC em pacientes com contraindicação ao uso de anticoagulantes, ampliando as opções de tratamento. Maria Ernestina Soares, que enfrentou complicações de saúde, foi uma das primeiras a se beneficiar do procedimento.

A Fiocruz alerta sobre aumento de mortalidade por influenza A em crianças e idosos, com apenas 32% de cobertura vacinal. Vinte e dois estados estão em alerta para síndrome respiratória aguda grave (SRAG).