A síndrome geniturinária, que afeta até 90% das mulheres na menopausa, causa sintomas como ressecamento vaginal e dor sexual, mas é pouco discutida. O ginecologista Dr. Igor Padovesi destaca tratamentos eficazes, como estrogênio local e tecnologias a laser.

O bem-estar feminino durante a menopausa tem recebido crescente atenção nos últimos anos, com avanços significativos em pesquisas e tratamentos. No entanto, a síndrome geniturinária, que afeta até noventa por cento das mulheres nessa fase, ainda é um tema pouco abordado. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRAGO), a prevalência dessa condição varia entre trinta e seis por cento e quase noventa por cento nas mulheres em peri e pós-menopausa.
O ginecologista Igor Padovesi, especialista em menopausa, destaca que o impacto da síndrome na qualidade de vida é considerável. Muitas mulheres evitam discutir o assunto devido a vergonha ou desinformação, acreditando que os sintomas são naturais do envelhecimento. Isso resulta em um sofrimento silencioso, mesmo diante de diversas opções de tratamento disponíveis.
A síndrome geniturinária pode manifestar-se logo no início da menopausa ou em fases posteriores, abrangendo sintomas como ressecamento vaginal, dor durante o sexo, coceira e infecções urinárias recorrentes. A origem está relacionada à queda dos níveis de estrogênio, que provoca o afinamento e ressecamento dos tecidos vaginais, uretrais e da bexiga.
Dr. Igor Padovesi ressalta que existem tratamentos eficazes, como hidratantes e lubrificantes vaginais, que oferecem alívio pontual. Contudo, a abordagem mais eficaz é o uso local de estrogênio, que pode ser aplicado via vaginal em cremes ou comprimidos, recuperando a saúde dos tecidos afetados. Estudos recentes confirmam a segurança desse tratamento, mesmo para mulheres com histórico de câncer de mama, embora ainda haja contraindicações em alguns casos.
Além do estrogênio, tecnologias como laser e radiofrequência intravaginal têm se mostrado promissoras, estimulando a regeneração dos tecidos e a produção de colágeno. O protocolo típico inclui três sessões com intervalos de trinta a quarenta dias, seguidas de manutenção anual. Essas técnicas podem beneficiar também mulheres que já realizam terapia hormonal sistêmica, pois os sintomas vaginais podem persistir mesmo com outros tratamentos.
É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar das mulheres na menopausa. Projetos que visem aumentar a conscientização sobre a síndrome geniturinária e suas opções de tratamento podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas mulheres, ajudando a quebrar o silêncio e a vergonha que cercam essa condição.

Após a repercussão do uso de sensores de glicose por crianças, um Projeto de Lei no Senado busca garantir a oferta gratuita desses dispositivos no SUS, visando reduzir desigualdades de acesso. A proposta pode transformar o tratamento da diabetes tipo 1 no Brasil.

O Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite em 2024, com 92 confirmações. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, destacando a importância da imunização. A redução de 14% nos casos em relação a 2023 reflete o impacto positivo das vacinas, segundo a médica Anna Paula Bise Viegas, da Secretaria de Saúde. A meningite, uma inflamação das meninges, pode ser grave e é amplamente evitável. O tratamento varia conforme o tipo de infecção, mas a prevenção continua sendo a principal estratégia. As vacinas estão disponíveis nas unidades de saúde do DF.

A Fiocruz e a Hemobrás firmaram uma parceria para desenvolver um teste molecular que detectará hepatite A e Parvovírus B19 no plasma humano, com entrega prevista em doze meses. Essa iniciativa visa aumentar a biossegurança na produção de hemoderivados no Brasil, garantindo a qualidade dos medicamentos essenciais para diversas condições de saúde.

A Prefeitura de São Paulo ampliou a rede de saúde com 34 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que têm 74% de aprovação da população, refletindo a eficácia do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.

Com a cobertura vacinal contra a gripe em apenas 35,96%, o Brasil enfrenta um surto de influenza, com 15 estados em alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Especialistas alertam sobre a gravidade da situação, com quase 75% das mortes recentes atribuídas à cepa influenza A.

Especialistas alertam sobre os riscos do uso inadequado de antibióticos em idosos, enfatizando a necessidade de ajustes nas doses e cuidados com interações medicamentosas. A Sociedade Brasileira de Infectologia destaca que a sensibilidade aumentada e doenças preexistentes tornam a prescrição crítica.