Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que próteses expansoras metálicas reduzem em média 5,3% a eficácia da radioterapia pós-mastectomia, exigindo ajustes nos planos de tratamento. Essa subdosagem pode impactar significativamente pacientes com alto risco de recidiva.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) publicaram um estudo que analisa os efeitos das próteses expansoras mamárias metálicas na eficácia da radioterapia após mastectomia. A pesquisa revelou uma subdosagem média de aproximadamente 5,3% na radiação em áreas próximas à válvula metálica do implante, o que pode ter um impacto clínico significativo, especialmente para pacientes com maior risco de recidiva do câncer de mama.
A radioterapia pós-mastectomia (PMRT) é um tratamento padrão para tumores mamários agressivos. No entanto, a presença de expansores, que são próteses temporárias com válvula metálica, gera um dilema: o metal interfere na distribuição da radiação, mas adiar a PMRT para trocar o expansor pode colocar em risco a saúde de pacientes vulneráveis.
O estudo se destaca por utilizar dosimetria tridimensional com gel (MAGIC-f) em um modelo físico realista da mama reconstruída. Essa abordagem técnica supera métodos anteriores que se baseavam em simulações computacionais ou bidimensionais, permitindo uma análise mais precisa da distribuição da dose de radiação ao atravessar diferentes materiais e tecidos.
Os pesquisadores irradiaram o modelo físico e, por meio de ressonância magnética, geraram mapas tridimensionais da dose absorvida. Os resultados mostraram que a região "na sombra" do metal sofre uma subdosagem, que, embora esteja dentro do limite técnico estabelecido pela Comissão Internacional de Unidades e Medidas em Radiação (ICRU), é clinicamente relevante.
Essa redução de cerca de 5% na dose de radiação é especialmente significativa para pacientes em protocolos de hipofracionamento, que envolvem doses maiores por sessão. Os dados obtidos abrem a possibilidade de ajustes nos planos de tratamento, como a revisão do posicionamento do feixe de radiação ou a antecipação da troca para prótese definitiva antes da radioterapia.
Além disso, os resultados podem incentivar revisões em protocolos de sistemas de planejamento de tratamento (TPS), que frequentemente não modelam com precisão os efeitos de materiais de alta densidade. Projetos que busquem melhorar a acurácia clínica e apoiar pacientes nessa situação merecem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem impactar diretamente a qualidade do tratamento e a recuperação de muitas vidas.
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