O CFM atualizou as diretrizes para cirurgia bariátrica, permitindo que adolescentes a partir de 14 anos e pessoas com IMC entre 30 e 35 realizem o procedimento em casos específicos. As novas regras visam atender a demanda por tratamentos eficazes contra a obesidade e suas comorbidades.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as diretrizes para a cirurgia bariátrica no Brasil, permitindo que adolescentes a partir de 14 anos realizem o procedimento em casos de obesidade grave. Além disso, pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 30 e 35, que apresentem comorbidades, também poderão ser operadas. As novas regras foram publicadas no Diário Oficial e visam atender a um número maior de pacientes, refletindo a segurança e eficácia da cirurgia em diferentes faixas etárias e condições de saúde.
Anteriormente, a idade mínima para a realização da cirurgia era de 16 anos. Agora, adolescentes de 14 e 15 anos poderão ser submetidos ao procedimento, desde que apresentem IMC acima de 40 e complicações de saúde. Os responsáveis legais devem assinar um termo de consentimento. Já os jovens de 16 a 18 anos devem seguir os mesmos critérios que os adultos, incluindo a avaliação do IMC e das comorbidades associadas.
As novas determinações ampliam os critérios para a cirurgia bariátrica, que agora inclui pacientes com IMC entre 30 e 35, desde que estejam em situações específicas de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares graves, apneia do sono e outras condições que podem ser melhoradas com a perda de peso. Antes, apenas a diabetes tipo 2 era considerada como critério para a cirurgia.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Juliano Canavarros, destacou que a nova resolução é um divisor de águas, atendendo às necessidades de quem convive com a obesidade grave e suas comorbidades. A cirurgia bariátrica é reconhecida como uma das ferramentas mais eficazes para o controle da obesidade e suas complicações metabólicas.
Além das mudanças nas diretrizes, o CFM também reconheceu novas técnicas cirúrgicas, especialmente para procedimentos revisionais. Entre as técnicas aprovadas estão o duodenal switch com gastrectomia vertical e o bypass gástrico com anastomose única. As cirurgias primárias recomendadas continuam sendo o bypass gástrico em Y de Roux e a gastrectomia vertical.
Essas atualizações nas diretrizes refletem um avanço significativo no tratamento da obesidade no Brasil. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de pessoas afetadas pela obesidade. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que necessitam de apoio e tratamento adequado.
Hospital Regional de Santa Maria aplica vacina Nirsevimabe em prematuros. A vacina oferece proteção imediata contra o Vírus Sincicial Respiratório, visando reduzir complicações em bebês vulneráveis.
A nova diretriz da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda iniciar tratamento farmacológico para pacientes com IMC acima de 27, priorizando a adesão ao tratamento. O documento, apresentado no XXI Congresso Brasileiro de Obesidade, sugere o uso de medicamentos de alta potência, como semaglutida e tizerpatida, e destaca a importância de considerar comorbidades. A abordagem holística do tratamento visa não apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e a remissão de doenças associadas.
A febre do oropouche causou a quarta morte no Rio de Janeiro, uma mulher de 38 anos em Nilópolis. O estado já registrou 1.836 casos confirmados, com recomendações de prevenção contra o maruim.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ampliou a oferta de leitos de UTI, agora com 60 unidades disponíveis, após a contratação de mais 30 leitos no Hospital Ortopédico, totalizando R$ 66,2 milhões. Essa ação visa atender à crescente demanda por cuidados intensivos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Aneurisma cerebral é uma condição grave que pode levar a hemorragias e morte, com sintomas como dor de cabeça intensa e súbita. Conscientização sobre fatores de risco é essencial para prevenção e tratamento.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de câncer de vulva, com diagnósticos subindo de 405 em 2013 para 1.436 em 2023. Sintomas como coceira e feridas devem ser avaliados por médicos.