O Brasil enfrenta uma inversão na pirâmide etária, com idosos representando 15,8% da população, e a previsão é que em 20 anos esse número chegue a 28%. A saúde e qualidade de vida na terceira idade são cruciais.
O envelhecimento da população é um fenômeno global que afeta o Brasil de maneira significativa. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2022, os idosos representaram 15,8% da população, superando a faixa etária de jovens entre 15 e 24 anos, que corresponde a 14,7%. Projeções indicam que, em 20 anos, esse percentual pode chegar a 28%, e em 50 anos, a 37,8%, o que torna essencial a promoção de um envelhecimento saudável.
Para garantir uma melhor qualidade de vida na terceira idade, é fundamental adotar cuidados com a saúde. Uma dieta equilibrada é um dos pilares desse processo. A alimentação deve ser rica em alimentos in natura, como verduras, legumes, feijão e carnes, enquanto o consumo de produtos ultraprocessados deve ser evitado. A nutricionista Mariana Staut Zukeran destaca a importância de prestar atenção aos rótulos dos alimentos, priorizando aqueles com menos ingredientes.
A hidratação também é crucial, uma vez que a desidratação pode levar a complicações graves, como infecções urinárias e confusão mental. O Ministério da Saúde recomenda a ingestão de pelo menos dois litros de água por dia. Entretanto, fatores como doenças crônicas e alterações na percepção de sede podem dificultar essa meta. Portanto, é vital que os idosos sejam incentivados a beber água regularmente, mesmo sem sentir sede.
A prática de atividade física é outro aspecto importante para a saúde dos idosos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que essa faixa etária realize entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada por semana. A combinação de exercícios de força, resistência e flexibilidade pode ajudar a prevenir quedas, que são uma preocupação significativa para essa população. A profissional de educação física Larissa Fidelis da Silva ressalta que manter-se ativo traz diversos benefícios para a saúde física e mental.
Além disso, a saúde mental não deve ser negligenciada. A participação em atividades sociais é essencial para o bem-estar emocional dos idosos. Estudos mostram que aqueles que se envolvem em atividades em grupo tendem a ter uma saúde mental mais robusta. O geriatra Leonardo Oliva enfatiza a importância de avaliações regulares para monitorar a saúde física e mental, garantindo que os idosos recebam o cuidado necessário.
Com o aumento da expectativa de vida, a vacinação se torna ainda mais relevante. A infectologista Isabella Ballalai destaca que vacinas como a contra a gripe e a Covid-19 são essenciais para prevenir doenças graves nessa faixa etária. A promoção de cuidados com a saúde dos idosos é uma responsabilidade coletiva, e iniciativas que visem apoiar essa população podem fazer uma diferença significativa em suas vidas. Nossa união pode ajudar a garantir que todos tenham acesso aos cuidados necessários para um envelhecimento saudável.
Estudo do Blis Data revela que 60% dos 25 mil participantes buscam cannabis medicinal para tratar estresse crônico, com alta incidência de crises de pânico e insônia, especialmente entre homens de 40 anos.
O Wegovy (semaglutida) demonstrou reduzir em 37% o risco de morte cardiovascular e eventos relacionados em três meses, com efeitos que vão além da perda de peso. O estudo SELECT, com mais de 17 mil participantes, revela que a proteção cardiovascular inicia rapidamente, destacando a importância do tratamento precoce para pacientes com obesidade e doenças do coração.
Estudos indicam que até 45% dos casos de demência podem ser evitados ao abordar fatores de risco desde a infância, destacando a importância de estratégias preventivas precoces. Pesquisadores enfatizam que a prevenção deve ser uma meta ao longo da vida.
A Gcell, startup brasileira, desenvolveu biotecidos de fígado em 3D, prometendo substituir testes em animais e oferecendo resultados mais precisos para a pesquisa de novos medicamentos, incluindo uma droga contra fibrose hepática.
O FDA aprovou o exame de sangue Lumipulse G pTau217/ß-Amyloid 1-42 para diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível. O teste, destinado a adultos com 55 anos ou mais, mede proteínas que indicam a presença de placas amiloides no cérebro, com mais de 90% de precisão em comparação a métodos tradicionais. Essa inovação pode facilitar intervenções terapêuticas e promover cuidados preventivos, embora não substitua exames como PET scan e punção lombar.