Estudos indicam que até 45% dos casos de demência podem ser evitados ao abordar fatores de risco desde a infância, destacando a importância de estratégias preventivas precoces. Pesquisadores enfatizam que a prevenção deve ser uma meta ao longo da vida.

Mais de sessenta milhões de pessoas vivem com demência em todo o mundo, resultando em mais de um milhão e quinhentos mil óbitos anuais e um custo de aproximadamente um trilhão e trezentos bilhões de dólares à economia da saúde global. Apesar de décadas de pesquisa e investimentos significativos, a demência ainda não possui cura. Contudo, estudos recentes indicam que até quarenta e cinco por cento dos casos podem ser evitados ao abordar fatores de risco desde a infância.
Tradicionalmente, a prevenção da demência tem sido focada na meia-idade, entre quarenta e sessenta anos. No entanto, especialistas sugerem que as estratégias de prevenção devem ser direcionadas a idades mais jovens para obter melhores resultados. Fatores de risco como obesidade, sedentarismo e tabagismo frequentemente se estabelecem durante a adolescência e persistem na vida adulta, tornando difícil a mudança de hábitos já consolidados.
Pesquisas indicam que a exposição a fatores de risco na infância e até mesmo no período gestacional pode impactar o risco de demência ao longo da vida. Estudos de longo prazo mostram que a capacidade cognitiva na adolescência é um dos principais indicadores da saúde cognitiva na velhice. Assim, adultos mais velhos com habilidades cognitivas comprometidas frequentemente apresentam essas limitações desde a infância.
Além disso, alterações cerebrais associadas à demência podem ser influenciadas por exposições a fatores de risco na juventude, em vez de serem atribuídas apenas ao envelhecimento. Isso sugere que a prevenção da demência deve ser uma meta ao longo da vida, não apenas uma preocupação na velhice. A abordagem deve incluir ações em nível individual, comunitário e nacional para promover ambientes saudáveis e melhores políticas públicas.
Um grupo de trinta e quatro pesquisadores internacionais publicou recomendações para melhorar a saúde do cérebro desde cedo. Essas diretrizes enfatizam a importância de uma abordagem coordenada que una educação, ambientes saudáveis e políticas públicas eficazes. Embora nunca seja tarde para agir, é fundamental que as iniciativas de prevenção comecem o quanto antes.
Vítimas de demência e suas famílias enfrentam desafios significativos. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que promovam a saúde cerebral desde a infância. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos, contribuindo para um futuro mais saudável e consciente sobre a prevenção da demência.

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