Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do McLean Hospital, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova abordagem terapêutica para adolescentes com transtorno de personalidade borderline e transtornos alimentares. A iniciativa visa suprir a falta de opções de tratamento na rede pública de saúde, que atualmente oferece poucas alternativas para essas condições psiquiátricas complexas, caracterizadas por sintomas sobrepostos e fatores de risco comuns.
A nova abordagem, chamada Bom Manejo Psiquiátrico para Adolescentes com Transtorno de Personalidade Borderline e Transtornos Alimentares (GPM-AED, na sigla em inglês), é multidisciplinar e foca no diagnóstico precoce, acolhimento, psicoeducação e manejo de comportamentos autodestrutivos. O médico psiquiatra Marcos Signoretti Croci, um dos coordenadores do Ambulatório para o Desenvolvimento dos Relacionamentos e Emoções (Adre) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP, destaca a importância de tratar esses transtornos na adolescência para evitar a cronificação dos sintomas.
Desde sua criação em dois mil e dezessete, o Adre já atendeu mais de cem pacientes com desregulação emocional grave, encaminhados por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Unidades Básicas de Saúde (UBS). O tratamento tem duração média de seis meses, e a maioria dos pacientes apresenta remissão significativa dos sintomas, como melhora na regulação emocional e redução de comportamentos de risco, como autolesão e ideação suicida.
Para disseminar o novo manejo e treinar profissionais, o Adre promove anualmente workshops gratuitos para médicos, psicólogos e enfermeiros. A médica Yasmin Nascimento Ávila, que atuou no atendimento aos adolescentes, planeja implementar um centro de atendimento semelhante em sua cidade natal, Belém, no Pará. Ela ressalta a importância de tratar esses pacientes, que frequentemente enfrentam estigmas e a falta de esperança em terapias eficazes.
Os transtornos de personalidade geralmente surgem na adolescência e estima-se que entre trinta e cinquenta por cento dos adolescentes com transtorno de personalidade borderline também apresentem sintomas de transtornos alimentares. Embora existam tratamentos eficazes para essas condições separadamente, as opções são limitadas na rede pública, tornando a nova abordagem uma alternativa promissora para atender essa população vulnerável.
A proposta do GPM-AED é uma adaptação do modelo General Psychiatric Management, desenvolvido para adultos. A formação de uma aliança terapêutica colaborativa é fundamental para o sucesso do tratamento, permitindo que o paciente se engaje ativamente. O envolvimento da família é considerado essencial, pois melhora a dinâmica relacional e fortalece o apoio durante a terapia. Projetos como esse merecem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem transformar a vida de muitos adolescentes que enfrentam esses desafios.
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