Temperaturas extremas, tanto frias quanto quentes, elevam o risco de AVC, com mais de quinhentas mil mortes relacionadas em 2019. O aquecimento global pode agravar essa situação, especialmente no inverno.
Temperaturas extremas, tanto frias quanto quentes, representam riscos significativos à saúde humana, especialmente no que diz respeito ao aumento de mortes por acidente vascular cerebral (AVC). Um estudo publicado na revista Neurology revelou que, em dois mil e dezenove, mais de meio milhão de mortes por AVC foram atribuídas a essas condições climáticas, com as baixas temperaturas sendo as principais responsáveis.
Os especialistas afirmam que a cada queda de cinco graus Celsius na temperatura, o risco de morte por doenças cardiovasculares, incluindo o AVC, aumenta em cerca de cinco por cento. Esse fenômeno é particularmente preocupante durante os meses mais frios, como junho, julho e agosto, quando o corpo humano precisa se adaptar a essas condições adversas.
As alterações que ocorrem no organismo devido ao frio incluem a contração súbita das artérias que irrigam o coração e o cérebro, o rompimento de placas de gordura que podem obstruir os vasos sanguíneos, o aumento da viscosidade do sangue e a ativação de processos inflamatórios. Essas mudanças fisiológicas contribuem para o aumento do risco de AVC.
Além disso, os pesquisadores alertam que a carga de AVC atribuída às altas temperaturas também tem aumentado e deve continuar a crescer. O aquecimento global é apontado como um fator determinante para essa tendência, o que torna a situação ainda mais alarmante.
É essencial que a sociedade esteja ciente desses riscos e busque formas de se proteger. A conscientização sobre os efeitos das temperaturas extremas na saúde cardiovascular pode ajudar a prevenir casos de AVC e outras doenças relacionadas.
Nossa união pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem ajudar as vítimas de AVC e promover a saúde pública. Projetos que busquem conscientizar a população sobre os riscos das temperaturas extremas e oferecer suporte a quem já foi afetado podem fazer uma grande diferença na vida de muitas pessoas.
ABRAHCT revela mapeamento das Unidades de Transição de Cuidados, com apenas 32% da demanda atendida. A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT) divulgou um estudo inédito sobre as Unidades de Transição de Cuidados (UTCs) no Brasil, revelando a existência de 2.573 leitos, sendo apenas 181 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento destaca a concentração desses serviços em regiões mais desenvolvidas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e aponta uma cobertura de apenas 32% da demanda potencial. O setor, que movimenta R$ 41 milhões mensais e emprega mais de 4,7 mil profissionais, enfrenta desafios como a falta de integração entre os níveis de atenção à saúde e a escassez de profissionais especializados. A ABRAHCT propõe a criação de modelos de remuneração baseados em desempenho e a articulação de políticas públicas para melhorar a situação.
Médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo inovaram ao usar membrana amniótica como curativo para queimaduras, com recomendação do SUS para adoção em hospitais, aguardando regulamentação. Essa técnica, que acelera a cicatrização e reduz a dor, pode aumentar em até quatro vezes os estoques disponíveis do material.
Ervas como sálvia, cúrcuma, ginkgo biloba, ginseng e erva-cidreira podem melhorar a função cognitiva e ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, segundo pesquisas recentes.
STJ confirma indenização de R$ 300 mil e pensão vitalícia a paciente com doença rara após uso de drospirenona. Laboratório é responsabilizado por danos à saúde.
São Paulo confirmou um caso de sarampo em 2025, totalizando cinco no Brasil. O paciente, um homem de 31 anos, já está recuperado e não apresentou sintomas graves. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) destaca a importância da vacinação, que atingiu cobertura de 98,7% em 2024. Casos esporádicos também foram registrados no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, todos classificados como importados. Apesar do aumento global de infecções, o Brasil mantém o certificado de país livre do sarampo, mas alerta para a vigilância contínua.
O padre Márlon Múcio, de 51 anos, está internado na UTI em São José dos Campos devido a complicações de saúde relacionadas à sua doença rara, a DTR. Ele enfrenta uma infecção urinária que agravou seu quadro, mas está respondendo bem ao tratamento. A comunidade religiosa se mobiliza em orações por sua recuperação.