ABRAHCT revela mapeamento das Unidades de Transição de Cuidados, com apenas 32% da demanda atendida. A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT) divulgou um estudo inédito sobre as Unidades de Transição de Cuidados (UTCs) no Brasil, revelando a existência de 2.573 leitos, sendo apenas 181 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento destaca a concentração desses serviços em regiões mais desenvolvidas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e aponta uma cobertura de apenas 32% da demanda potencial. O setor, que movimenta R$ 41 milhões mensais e emprega mais de 4,7 mil profissionais, enfrenta desafios como a falta de integração entre os níveis de atenção à saúde e a escassez de profissionais especializados. A ABRAHCT propõe a criação de modelos de remuneração baseados em desempenho e a articulação de políticas públicas para melhorar a situação.

A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT) apresentou o primeiro mapeamento nacional das Unidades de Transição de Cuidados (UTCs), revelando dados cruciais sobre a infraestrutura e os desafios desse setor. Com mais de 33 milhões de idosos no Brasil em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as UTCs são essenciais para a reabilitação e o cuidado continuado de pacientes em recuperação.
O estudo identificou 2.573 leitos de transição em funcionamento, com apenas 181 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A análise mostra uma concentração desses serviços em regiões mais desenvolvidas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o que evidencia a necessidade de expansão para garantir acesso equitativo. São Paulo, por exemplo, abriga 35,8% dos beneficiários de planos de saúde do país.
Apesar do aumento na demanda por cuidados de reabilitação e paliativos, a cobertura das UTCs é apenas de 32% da necessidade nacional. Em comparação, países como Canadá e Reino Unido têm entre 15% e 25% de suas internações em unidades de transição, o que resulta em melhorias na eficiência do sistema de saúde. O setor movimenta mais de R$ 41 milhões mensalmente e emprega mais de 4,7 mil profissionais, com uma taxa de ocupação de 81% e permanência média de 57 dias.
O vice-presidente da ABRAHCT, Carlos Costa, destacou os entraves enfrentados, como a falta de integração entre os níveis de atenção à saúde e a escassez de profissionais especializados. Ele enfatizou que o diagnóstico é um passo importante para promover o reconhecimento e a regulação das UTCs. Propostas para superar esses desafios incluem a criação de modelos de remuneração baseados em desempenho e a ampliação da visibilidade do setor.
Modelos de sucesso, como a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, em Portugal, demonstram que a articulação de cuidados pós-agudos é viável. Com o envelhecimento populacional e o aumento das doenças crônicas, a demanda por unidades de transição deve crescer nos próximos anos. A ABRAHCT está articulando um grupo de trabalho intersetorial para levar os dados ao Ministério da Saúde e outros órgãos competentes, visando construir uma política nacional para o setor.
O relatório completo foi disponibilizado para as UTCs associadas e servirá como base para iniciativas de regulamentação e expansão territorial. A análise dos dados revela a urgência de mudanças estruturais e convida todos os envolvidos a promover um movimento coletivo por uma saúde mais integrada. Nessa situação, nossa união pode ajudar a transformar os desafios do setor em soluções concretas para os pacientes que mais precisam.

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Um homem de 64 anos em Cachoeiras de Macacu foi a primeira vítima fatal da febre oropouche no Rio de Janeiro. A Secretaria de Saúde intensifica ações de prevenção e capacitação para profissionais.

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