Morte de criança após desafio viral expõe falhas na cobertura da mídia e responsabilidade das plataformas digitais. A tragédia de Sarah Raíssa, de 8 anos, levanta questões sobre a influência das redes sociais e a necessidade de políticas públicas que responsabilizem as empresas por conteúdos nocivos.
A morte de uma criança após inalar desodorante em um desafio viral nas redes sociais traz à tona a urgência de discutir a responsabilidade das plataformas digitais. O caso de Sarah Raíssa, que faleceu aos oito anos, ilustra os riscos que esses desafios representam para crianças e adolescentes. A cobertura da mídia sobre o incidente foi considerada insuficiente, especialmente ao ignorar a morte de outra criança em circunstâncias semelhantes, evidenciando a necessidade de políticas públicas que responsabilizem as redes sociais.
O desafio que levou à morte de Sarah foi amplamente disseminado nas redes sociais, onde vídeos de imitação se tornam virais rapidamente. Mesmo com tentativas de controle familiar, muitos jovens têm acesso a conteúdos perigosos que se espalham como pragas. A proibição do uso de celulares em sala de aula, impulsionada por estudos como o de Jonathan Haidt, não é suficiente para conter a influência das redes sociais sobre o comportamento infantil.
Dados do Instituto DimiCuida revelam que, desde dois mil e quatorze, ao menos cinquenta e seis crianças e adolescentes no Brasil perderam a vida em decorrência de desafios semelhantes. Essa estatística alarmante reforça a ideia de que as mortes não podem ser tratadas como casos isolados. A responsabilidade das plataformas digitais deve ser discutida de forma mais ampla, considerando o impacto que têm na vida dos jovens.
A cobertura da mídia, especialmente a do jornal Folha, falhou em dar a devida atenção ao caso de Sarah e à sua família. A ausência de acompanhamento no enterro e a falta de informações sobre as declarações dos familiares demonstram uma desconexão com a gravidade da situação. A busca por culpados deve incluir as plataformas que permitem a circulação de conteúdos nocivos, enquanto se ignoram os riscos que esses desafios representam.
Além do caso de Sarah, a morte de outra criança, Brenda Sophia Santana, em Pernambuco, um mês antes, também foi ignorada pela mídia. Essa falta de atenção revela uma estrutura que beneficia poucos em detrimento de muitos, onde a vida e a segurança das crianças são colocadas em segundo plano. A sociedade deve exigir uma cobertura mais consistente e responsável sobre esses temas, que envolvem a vida de jovens e suas famílias.
Essas tragédias ressaltam a necessidade de um esforço coletivo para abordar a questão da segurança infantil nas redes sociais. Vítimas de acidentes como o de Sarah podem precisar de apoio para superar as consequências de tais incidentes. Projetos que promovam a conscientização e a proteção das crianças devem ser incentivados pela sociedade civil, unindo esforços para garantir um ambiente digital mais seguro e responsável.
Espasticidade, uma sequela comum em sobreviventes de AVC, afeta um em cada três pacientes, comprometendo mobilidade e qualidade de vida. Tratamento precoce é crucial para recuperação e autonomia.
A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe), primeiro medicamento específico para Alzheimer, mas seu alto custo e limitações de uso geram preocupações. O Kisunla, desenvolvido pela Eli Lilly, é o primeiro fármaco direcionado ao Alzheimer, prometendo benefícios em estágios iniciais da doença. Apesar do entusiasmo entre especialistas, o medicamento apresenta limitações, como eficácia reduzida em quadros moderados e graves, além de potenciais efeitos adversos. A necessidade de exames caros para triagem e o custo elevado do tratamento, que chega a quase 32 mil dólares anuais nos Estados Unidos, levantam questões sobre a acessibilidade no Brasil. A experiência com a memantina, aprovada em 2011, sugere que a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser demorada. Especialistas ressaltam a importância do diagnóstico precoce e da prevenção, destacando que até sessenta por cento dos casos de demência podem ser evitados.
Homens têm risco duas vezes maior de desenvolver a doença de Parkinson, devido a uma resposta imune mais intensa contra a proteína PINK1, segundo estudo recente.
O Ministério da Saúde lançou a campanha “Se pode ser dengue, pode ser grave” para alertar sobre a doença. Apesar da redução de 72% nos casos prováveis de dengue em 2025, a letalidade ainda preocupa. A comunicação enfatiza a importância do diagnóstico precoce e combate à automedicação, que pode agravar a situação.
Estudos recentes questionam a eficácia de produtos de "detox do fígado", destacando que uma dieta equilibrada com frutas e vegetais é mais benéfica. Especialistas alertam sobre os riscos de sucos para quem tem gordura no fígado.
A esteatose hepática grau 3 é uma condição severa que pode resultar em inflamação e cirrose. O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem, e o tratamento foca em mudanças no estilo de vida.