A FDA aprovou o teste de sangue Lumipulse, que detecta placas amiloides associadas à doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o atendimento clínico nos Estados Unidos.

A Food and Drug Administration (FDA) aprovou, no dia 16, um exame de sangue chamado Lumipulse, que detecta placas no cérebro associadas à doença de Alzheimer. Essa nova ferramenta oferece uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico dessa condição neurodegenerativa, que afeta cerca de sete milhões de americanos. O teste mede duas proteínas no plasma sanguíneo para determinar a presença de placas amiloides, que são características da doença.
Até o momento, os médicos dependiam de métodos mais invasivos e caros, como punções lombares e exames cerebrais que expõem os pacientes à radiação. A aprovação do Lumipulse representa um avanço significativo, segundo Michelle Tarver, diretora do Centro de Dispositivos e Saúde Radiológica da FDA. Ela destacou que essa inovação pode facilitar o diagnóstico precoce da doença, especialmente em estágios iniciais.
O teste é fabricado pela Fujirebio Diagnostics, parte do grupo japonês H.U. Group. Outras empresas, como C2N Diagnostics e Quanterix, também estão desenvolvendo testes semelhantes. Embora o custo do Lumipulse ainda não tenha sido divulgado, a expectativa é que ele seja mais acessível do que os métodos tradicionais. Howard Fillit, geriatra e diretor científico da Alzheimer’s Drug Discovery Foundation, elogiou a aprovação, considerando-a um avanço incrível na detecção da doença.
Atualmente, existem testes sanguíneos para Alzheimer no mercado, mas a FDA não revisa a maioria deles antes do uso. O Lumipulse é o primeiro teste de sangue a receber aprovação da agência, o que pode aumentar a confiança dos médicos e pacientes na utilização desse tipo de diagnóstico. A diretora científica da Associação de Alzheimer, Maria Carrillo, também comemorou a aprovação, ressaltando a luta dos americanos por diagnósticos mais simples e precisos.
O teste foi autorizado para pacientes com pelo menos 55 anos que apresentem sinais de declínio cognitivo. A FDA recomenda que os resultados sejam interpretados em conjunto com outras informações clínicas. O professor de neurociência e neuropatologia experimental, Brian Balin, alertou que o teste não deve ser utilizado em pessoas sem sinais de declínio cognitivo, devido ao risco de resultados falso-positivos.
A presença de placas amiloides no cérebro é uma característica da doença de Alzheimer, embora seu papel exato ainda seja debatido. A FDA já aprovou três medicamentos anti-amiloides desde 2021, mas não há cura para a doença. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem melhorar o diagnóstico e tratamento da doença, beneficiando aqueles que enfrentam essa realidade.

I Oficina Nacional Mais Vida no Trabalho debateu prevenção de acidentes laborais no Brasil, com foco na saúde do trabalhador e ações do Programa Nacional de Prevenção.

Infectologista Henrique Valle Lacerda destaca a importância da vacinação contra a gripe comum para conter a circulação de vírus, especialmente diante da ameaça do H5N1. A vacinação em massa é essencial para evitar surtos e mutações perigosas.

O Brasil enfrenta uma inversão na pirâmide etária, com idosos representando 15,8% da população, e a previsão é que em 20 anos esse número chegue a 28%. A saúde e qualidade de vida na terceira idade são cruciais.

Pesquisadores do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm) desenvolveram um anticorpo que bloqueia o hormônio antimülleriano, mostrando potencial para prevenir e tratar a síndrome dos ovários policísticos. Essa descoberta pode revolucionar o tratamento da condição, que afeta milhões de mulheres e atualmente não possui cura específica.

Uma nova análise do Instituto de Câncer Dana-Farber revela que dietas anti-inflamatórias após tratamento convencional aumentam a sobrevida em pacientes com câncer de cólon, especialmente com atividade física. A pesquisa, apresentada na ASCO, destaca a importância da alimentação na recuperação e sugere que dietas menos inflamatórias podem reduzir o risco de morte em até 87%.

O consumo abusivo de álcool entre mulheres brasileiras quase dobrou de 2006 a 2023, segundo estudo da UFMG. O aumento, de 7,7% para 15,2%, reflete mudanças sociais e o impacto da pandemia.