Cerca de 46% dos diabéticos brasileiros não têm diagnóstico ou tratamento adequado, enquanto novas tecnologias, como o SMART MedLevensohn, prometem revolucionar o monitoramento da glicose.
O diabetes mellitus é uma doença crônica que afeta aproximadamente 17 milhões de brasileiros, colocando o Brasil na quinta posição mundial em incidência da doença, atrás apenas de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A previsão é que, até 2030, esse número chegue a 21,5 milhões. Dados do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e do Ministério da Saúde indicam que a condição é a quarta principal causa de morte no país, com mais de dez por cento da população convivendo com a doença.
Um dado alarmante é que cerca de 46% dos diabéticos no Brasil não têm diagnóstico ou tratamento adequado. Essa falta de atenção pode resultar em complicações severas, como cegueira, insuficiência renal e amputações. A conscientização sobre as causas e sintomas do diabetes é fundamental para que os pacientes busquem o tratamento necessário e adotem hábitos saudáveis.
O diabetes é causado pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, um hormônio que regula a glicose no sangue. Fatores como genética, sedentarismo, sobrepeso e problemas de saúde como hipertensão e colesterol alto contribuem para o desenvolvimento da doença. A prevenção envolve a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas.
Existem diferentes tipos de diabetes mellitus. O tipo 1, que representa de cinco a dez por cento dos casos, ocorre devido à destruição das células produtoras de insulina. O tipo 2, mais comum, resulta da resistência à insulina e está associado a fatores como sobrepeso e sedentarismo. O diabetes gestacional, que afeta entre dois e quatro por cento das gestantes, pode ter consequências para a saúde da mãe e do bebê.
Recentemente, inovações tecnológicas têm facilitado o controle do diabetes. O dispositivo SMART MedLevensohn, por exemplo, permite o monitoramento contínuo da glicose, realizando leituras automáticas a cada cinco minutos. Os dados são transmitidos via Bluetooth para um aplicativo, que ajuda os usuários a acompanhar suas taxas de glicose e registrar eventos que possam afetá-las, como exercícios físicos.
Com a tecnologia, o monitoramento da glicemia se torna mais acessível e menos invasivo, permitindo que os pacientes mantenham um controle mais eficaz da doença. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam o acesso a essas tecnologias e tratamentos, beneficiando aqueles que mais necessitam de cuidados e atenção no manejo do diabetes.
O consumo excessivo de sal, principal fonte de sódio, eleva a pressão arterial e aumenta o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com brasileiros ingerindo o dobro do recomendado pela OMS. A hipertensão, que afeta 30 milhões no Brasil, é o principal fator de risco para AVC e infarto. Reduzir o sal na dieta é essencial, e temperos naturais podem ser uma alternativa saborosa.
Suicídio entre músicos é alarmante, exigindo intervenções urgentes. Artigo destaca a vulnerabilidade de artistas e propõe ações para desestigmatizar o tema.
Aneurisma cerebral é uma condição grave que pode levar a hemorragias e morte, com sintomas como dor de cabeça intensa e súbita. Conscientização sobre fatores de risco é essencial para prevenção e tratamento.
O Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, reuniu especialistas para discutir a condição que afeta principalmente homens pardos de 70 a 79 anos. O evento destacou a importância da educação científica e a posição de Brasília como um centro de transplante de órgãos, visando reduzir internações e melhorar o tratamento.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as normas para cirurgia bariátrica, permitindo o procedimento para pessoas com IMC entre 30 e 35 e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40. Essa mudança amplia o acesso e se baseia em estudos que comprovam a segurança e eficácia da cirurgia em um público mais amplo.
O Governo do Distrito Federal ampliou a vacinação contra a gripe para todos a partir de seis meses, visando proteger cerca de 2,8 milhões de pessoas. A médica Jessica Fernandes Ramos ressalta a importância da imunização anual devido às mutações do vírus influenza.