A psiquiatra Carmita Abdo destaca que o desejo sexual feminino na menopausa é influenciado por fatores emocionais e sociais, não apenas hormonais. É crucial discutir a sexualidade nessa fase da vida.

A menopausa é frequentemente discutida em relação a sintomas como calores, insônia e oscilações de humor, mas o desejo sexual feminino nessa fase é um tema pouco abordado. A psiquiatra Carmita Abdo, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), destaca que o desejo sexual é moldado por fatores emocionais, culturais e relacionais, além dos hormonais. Essa visão mais ampla é essencial para entender a sexualidade das mulheres na menopausa.
Carmita Abdo observa que a sociedade ainda associa a sexualidade feminina à reprodução, levando à ideia de que a vida sexual da mulher termina com a menopausa. Essa perspectiva é limitada e ignora que o sexo é também uma fonte de prazer, relaxamento e intimidade. A falta de desejo pode estar relacionada a pressões externas, como responsabilidades familiares e profissionais, e não apenas a questões hormonais.
A disfunção sexual deve ser discutida, mas não é sempre a principal questão. Muitas mulheres acreditam ter perdido o desejo, mas podem estar em relacionamentos que não fazem mais sentido para elas. A decisão de não querer mais sexo deve ser pessoal e não imposta por fatores biológicos ou sociais. A especialista enfatiza que a menopausa representa apenas a metade da vida da mulher, e a falta de erotismo e prazer pode impactar sua qualidade de vida.
As mudanças hormonais na menopausa, como a diminuição da produção de estrogênio e testosterona, podem afetar a libido, mas não são a única causa da falta de desejo. A autoimagem, a dinâmica do relacionamento e fatores emocionais, como depressão e ansiedade, também desempenham papéis significativos. A comunicação entre parceiros é crucial, pois a falta de entendimento pode gerar conflitos e afetar a saúde emocional de ambos.
Além disso, a menopausa pode trazer desafios físicos, como a diminuição da lubrificação vaginal, que pode causar desconforto durante a relação sexual. Existem alternativas, como lubrificantes e hidratantes vaginais, que podem ajudar. Manter hábitos saudáveis, como exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, também é fundamental para a saúde sexual nessa fase da vida.
Por fim, a medicina tem avançado no entendimento da menopausa, mas ainda há muito a aprender sobre as mulheres que vivem essa fase. É importante que a sociedade reconheça a necessidade de discutir a sexualidade feminina de forma mais abrangente. A união em torno de iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar das mulheres pode fazer a diferença, garantindo que elas tenham uma vida sexual satisfatória e plena, mesmo após a menopausa.

Pesquisas recentes ligam a bactéria Porphyromonas gingivalis, associada a doenças periodontais, ao cérebro de pacientes com Alzheimer, sugerindo impacto na saúde neurológica.

Idosos a partir de 65 anos podem se vacinar contra a Covid-19 com a nova dose JN.1 no Rio de Janeiro, a partir de 1º de novembro. A imunização para maiores de 60 anos inicia em 11 de novembro. Além disso, vacinas contra influenza, febre amarela e sarampo também estão disponíveis.

Ana Lúcia Martins, 66, está internada há quase cinco anos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, enfrentando obesidade mórbida e problemas de saúde, enquanto seu irmão é processado por abandono. A aposentada deseja retomar sua vida, mas enfrenta dificuldades para receber tratamento adequado. O hospital alega que não há indicação de cirurgia devido à recusa da paciente em seguir o tratamento.

Estudo da Universidade de São Paulo (USP) sequenciou o genoma de 2.723 brasileiros, revelando 8 milhões de variantes genéticas e destacando a diversidade étnica e suas implicações para a saúde pública. A pesquisa, publicada na revista Science, é um marco na representação da genética brasileira, abordando ancestralidades africanas, indígenas e europeias, e promete avanços na medicina de precisão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mauricio Silveira, ator de 48 anos, está em coma induzido após complicações em cirurgia para remoção de tumor no intestino. A família agradece o apoio e atualiza sobre seu estado de saúde.
No próximo sábado (10), o Distrito Federal realiza o Dia D de vacinação contra a influenza, com mais de 200 mil doses disponíveis para crianças, gestantes e idosos. A ação visa imunizar 90% dos grupos prioritários e contará com atividades nas Unidades Básicas de Saúde.