Maria, antes Aspen, superou um neuroblastoma de alto risco após tratamento inovador com inibidores de PARP e quimioterapia, resultando em remissão. Pesquisas sobre células T-CAR e mutações genéticas prometem avanços no combate à doença.

Em 2017, uma mãe enfrentou a dura realidade do diagnóstico de neuroblastoma de alto risco em sua filha, que na época tinha apenas um ano e dez meses. O neuroblastoma é um câncer que se origina do sistema nervoso simpático e é o tumor sólido extracraniano mais comum em crianças. O tratamento padrão envolve quimioterapia, cirurgia e radioterapia, mas a taxa de sobrevivência é alarmantemente baixa, com apenas metade das crianças sobrevivendo ao diagnóstico.
Após um ano de tratamentos intensivos, a situação de sua filha não melhorou. Foi então que a mãe soube de um estudo no St. Jude Children's Research Hospital, nos Estados Unidos, que poderia oferecer uma nova esperança. A criança foi aceita para participar de um ensaio clínico que utilizava uma combinação de quimioterapia e imunoterapia, especificamente anticorpos contra o gangliosídeo GD2, uma proteína crucial no neuroblastoma.
Durante o tratamento, testes genômicos revelaram que a criança possuía uma mutação rara no gene BARD1, que poderia ser alvo de uma nova abordagem terapêutica. Essa descoberta levou à administração de um inibidor de PARP, que interrompe o reparo do DNA nas células cancerígenas, em combinação com um quimioterápico. O resultado foi surpreendente: a criança entrou em remissão e, atualmente, vive uma vida normal, sem sinais de câncer.
Além dessa história inspiradora, novas pesquisas estão sendo realizadas com células T-CAR, que têm mostrado resultados promissores no tratamento de neuroblastoma refratário. Um estudo recente relatou o caso de uma mulher que, após receber esse tratamento experimental, está saudável e sem sinais de câncer, quase duas décadas depois. Essa abordagem utiliza células T do próprio paciente, modificadas geneticamente para atacar células cancerígenas de forma mais eficaz.
Os avanços na pesquisa sobre neuroblastoma são encorajadores, mas ainda há muito a ser feito. Grupos de pesquisa em todo o mundo estão colaborando para desenvolver novas terapias e melhorar as taxas de sobrevivência. O consórcio New Approaches to Neuroblastoma Therapy (NANT) é um exemplo de como a colaboração pode acelerar a pesquisa e trazer novas esperanças para crianças afetadas por essa doença devastadora.
Essas histórias de superação e inovação mostram que a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitas crianças e suas famílias. Projetos que buscam apoio para pesquisas e tratamentos inovadores são essenciais para garantir que mais crianças tenham acesso a terapias que podem salvar vidas. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais promissor para aqueles que enfrentam o câncer infantil.

Com a chegada do inverno, cresce a busca por tratamentos naturais para a tosse alérgica. Estudos comprovam a eficácia do mel, eucalipto e tomilho, mas é essencial cautela no uso.

A Sociedade Brasileira de Urologia lançou uma campanha em junho para conscientizar sobre o câncer de rim, que causou mais de 10 mil mortes no Brasil entre 2019 e 2021. A iniciativa inclui aulas e conteúdos informativos, destacando a importância do diagnóstico precoce e hábitos saudáveis.

A sarcopenia, perda de massa muscular, inicia-se aos 40 anos e acelera após os 60. Dieta rica em proteínas e exercícios de resistência são essenciais para prevenção.

Família de Tiago Desidério de Oliveira, diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal, arrecada R$ 93 mil em vaquinha virtual para cobrir despesas médicas de R$ 1,3 milhão.

Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita, compartilha sua luta e conquistas. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com metreleptina, que melhorou sua qualidade de vida.

Pesquisas do Instituto de Ciências Biomédicas da USP revelam que a malária em áreas urbanas da Amazônia é majoritariamente assintomática, dificultando o diagnóstico e exigindo novas estratégias de vigilância. Estudos em Mâncio Lima e Vila Assis Brasil mostram que métodos moleculares detectam até dez vezes mais infecções que a microscopia, evidenciando a necessidade de ações direcionadas para eliminar a doença no Brasil.