O câncer de pele é o mais comum no Brasil, mas apresenta alta taxa de cura. O Dr. Paulo Hoff alerta sobre o aumento do câncer colorretal e a importância de exames preventivos para reduzir a mortalidade.
O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, apresentando uma alta taxa de cura, conforme especialistas em saúde. Este dado surge em um cenário global alarmante, onde a incidência de câncer está em ascensão, com quase 20 milhões de novos casos registrados anualmente. As projeções indicam que esse número pode chegar a 30 milhões de novos diagnósticos por ano no futuro, destacando a urgência de medidas preventivas e diagnósticos precoces.
No programa CNN Sinais Vitais, Paulo Hoff, diretor da Divisão de Oncologia do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), abordou os tipos de câncer que mais afetam a população. Além do câncer de pele, que é o mais frequente devido à exposição solar excessiva, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, enquanto o câncer de próstata lidera entre os homens. Hoff também enfatizou o crescimento preocupante do câncer colorretal em todo o mundo.
Embora existam métodos eficazes de prevenção para o câncer colorretal, como a colonoscopia, sua utilização ainda é limitada. A colonoscopia é considerada o padrão ouro para diagnóstico, pois permite a identificação e remoção de lesões pré-malignas. Contudo, a falta de infraestrutura e profissionais capacitados torna inviável a realização desse exame em toda a população brasileira acima de 45 anos.
Como alternativa, Hoff recomenda o teste de sangue oculto nas fezes, um exame anual simples e de baixo custo. Essa abordagem pode reduzir a mortalidade por câncer colorretal em até 30%, oferecendo uma opção mais acessível para a população. A conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce é essencial para lidar com o aumento dos casos de câncer.
Medidas simples, como a proteção solar adequada e a realização de exames preventivos regulares, podem ter um impacto significativo na luta contra essa doença. A educação e a informação são fundamentais para que mais pessoas adotem práticas que previnam o câncer e busquem diagnósticos precoces.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção do câncer. Projetos que visem aumentar a conscientização e facilitar o acesso a exames preventivos podem fazer uma diferença real na vida de muitos. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais saudável.
Preta Gil, diagnosticada com câncer no intestino, recebe apoio de amigos em Nova Iorque enquanto se prepara para tratamento experimental fora do Brasil. Ela busca retomar sua vida e carreira após recidiva da doença.
Cientista Sujan Shresta apresenta vacina inovadora que oferece proteção cruzada contra Dengue e Zika, estimulando anticorpos e células T, com foco em acessibilidade para países em desenvolvimento.
São Paulo confirmou um caso de sarampo em 2025, totalizando cinco no Brasil. O paciente, um homem de 31 anos, já está recuperado e não apresentou sintomas graves. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) destaca a importância da vacinação, que atingiu cobertura de 98,7% em 2024. Casos esporádicos também foram registrados no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, todos classificados como importados. Apesar do aumento global de infecções, o Brasil mantém o certificado de país livre do sarampo, mas alerta para a vigilância contínua.
A vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) foi estendida até dezembro para jovens de 15 a 19 anos no Distrito Federal, mas apenas 2,3 mil se vacinaram até agora, muito abaixo da meta de 49 mil. A Secretaria de Saúde enfatiza a urgência da imunização para prevenir doenças graves, como o câncer.
Cientistas brasileiros descobriram biomarcadores sanguíneos que podem diagnosticar a doença de Alzheimer com precisão acima de 90%. A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, promete facilitar o diagnóstico e tratamento da doença no Brasil, onde a maioria dos casos permanece sem identificação.
O último episódio de "Trilhas da Mente" destaca cirurgias bem-sucedidas no Instituto do Cérebro. Pacientes como Monalisa e Lucca mostram a importância da esperança e novos tratamentos. Monalisa, após um diagnóstico de tumor, enfrentou uma cirurgia delicada e está em recuperação. Lucca, que lidou com epilepsia, também passou por uma operação promissora. Ambos representam a luta e a resiliência diante do câncer cerebral.