Rebeca Alexandria compartilha a história de seu filho, que depende da imunoglobulina, um medicamento vital produzido a partir do plasma sanguíneo de doadores, ressaltando a importância da doação de sangue. A campanha Junho Vermelho destaca como esse gesto pode salvar vidas e transformar realidades.

No mês de junho, a campanha Junho Vermelho destaca a importância da doação de sangue, que vai além das transfusões em cirurgias e emergências. A doação é crucial para a produção de medicamentos essenciais, como a imunoglobulina, utilizada no tratamento de doenças autoimunes e imunodeficiências. A história de Benjamin, um menino de cinco anos, ilustra essa realidade. Ele depende da imunoglobulina, que é feita a partir do plasma sanguíneo de doadores, como contou sua mãe, Rebeca Alexandria, assistente social e ativista de doenças raras.
Rebeca, que reside em Rio das Pedras, São Paulo, compartilha que seus três filhos têm mutações genéticas raras. O diagnóstico de imunodeficiência de Benjamin foi feito quando ele tinha apenas seis meses. Após uma longa busca, aos três anos e meio, foi identificado que ele possui duas síndromes genéticas raras, que afetam seu sistema imunológico e linfático, resultando em complicações graves.
Benjamin recebe reposição de imunoglobulina a cada quinze dias, um tratamento que depende diretamente da doação de sangue. O plasma sanguíneo é processado em laboratório para isolar as imunoglobulinas, especialmente a IgG, que são fundamentais para o tratamento de diversas condições. O médico Leandro Felipe Figueiredo Dalmazzo explica que o sangue é separado em componentes como hemácias, plaquetas e plasma, permitindo que cada doação beneficie várias pessoas.
Rebeca revela que, inicialmente, não sabia da relação entre a imunoglobulina e a doação de sangue. Essa descoberta a impactou profundamente, fazendo-a enxergar cada frasco de imunoglobulina como um "presente de amor e empatia". Ela destaca que a doação de sangue é um ato de solidariedade que pode salvar vidas, especialmente a de seu filho.
Apesar da importância da imunoglobulina, o acesso a esse medicamento enfrenta desafios. Durante a pandemia, houve risco de desabastecimento, o que gerou preocupação em Rebeca. A imunoglobulina não é produzida em larga escala no Brasil e a maioria é importada, tornando o tratamento caro e dependente da solidariedade dos doadores.
Para Rebeca, Junho Vermelho é um apelo à solidariedade. Mesmo não podendo doar sangue, ela mobiliza amigos e familiares para se tornarem doadores regulares. "Vocês fazem toda a diferença na vida de quem precisa", agradece ela aos doadores. A história de Benjamin é um lembrete de que a união da sociedade pode trazer esperança e transformar vidas, incentivando ações que promovam a doação de sangue e o acesso a tratamentos essenciais.

A Bienal do Livro Rio promove o painel “Potência Criativa” com artistas que abordam arte como resistência e identidade, mediado por Michele Miranda. O evento ocorrerá no dia 19 de junho, às 19h, no Riocentro. Além disso, o Crematório e Cemitério da Penitência inicia a Campanha do Agasalho para ajudar pessoas em vulnerabilidade. No último congresso Paulista de Neurologia, foi lançado o livro "Neuronopatias motoras", reunindo especialistas da área.

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Pai Olavo é o primeiro Líṣà Ògbóni do Brasil, coroado por líderes da tradição iorubá, fortalecendo a conexão cultural e espiritual entre o Brasil e a ancestralidade africana. Ele destaca a importância da preservação das tradições afro-brasileiras e atua em projetos de formação e acolhimento emocional.

O tenista dinamarquês Holger Rune, número 8 do mundo, lançou uma loja virtual com produtos autografados, incluindo raquetes quebradas, e destina parte da arrecadação a projetos sociais. O sucesso foi imediato, com itens esgotados rapidamente.

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