Estacionamentos da Rodoviária do Plano Piloto tornam-se pagos, afetando 80 guardadores de carros e gerando incertezas sobre suas ocupações. A concessionária promete realocação e capacitação, mas trabalhadores aguardam respostas.

A Rodoviária do Plano Piloto, sob a gestão do Consórcio Catedral, implementou a cobrança de tarifas nos estacionamentos a partir de 6 de julho. Essa mudança impactou cerca de oitenta guardadores de carros que atuam no local, gerando incertezas sobre suas ocupações futuras. Um guardador, que trabalha há mais de quarenta anos, expressou sua preocupação: "Minha vida todinha foi aqui. Eu não sei o que vou fazer agora".
Com a nova política, os estacionamentos próximos ao Conic e ao Conjunto Nacional passaram a ter tarifas de R$ 7,00 e R$ 12,00 por hora, respectivamente. Além disso, foram instaladas estruturas para controlar a entrada e saída de veículos, e algumas áreas foram fechadas, dificultando a circulação de pessoas. A mudança foi anunciada como parte de um processo gradual de modernização da Rodoviária.
Os guardadores de carros relataram que, até o momento, não receberam informações sobre possíveis realocações ou novas oportunidades de trabalho. Um deles, que atua no local desde 1994, afirmou que a principal fonte de renda atualmente é a lavagem de carros, mas essa atividade também pode ser comprometida. "Devem pegar o papel e jogar no lixo", lamentou, referindo-se aos currículos deixados na Rodoviária em busca de novas oportunidades.
O Consórcio Catedral, em resposta às preocupações dos trabalhadores, afirmou que está em contato com os guardadores para avaliar o interesse deles em integrar a nova operação de estacionamento. A empresa destacou seu compromisso com uma transição organizada e respeitosa, oferecendo capacitação e encaminhamento profissional por meio de uma parceria com o Sebrae.
O Consórcio também informou que os guardadores podem procurar a administração da Rodoviária para esclarecer dúvidas. Apesar das promessas de suporte, muitos trabalhadores permanecem céticos quanto ao futuro, sem informações concretas sobre como a mudança afetará suas vidas e sustento.
Neste contexto, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar esses trabalhadores em sua transição. Projetos que visem a capacitação e reintegração profissional podem fazer a diferença na vida desses guardadores, ajudando-os a encontrar novas oportunidades e garantir sua dignidade e sustento.

Instituto Assistencial Atitude, fundado em 2016, recebe R$ 1,2 milhão em emendas de deputados aliados a Jair Bolsonaro para programas de creche e inclusão social no Rio de Janeiro. A verba visa apoiar crianças carentes.

Estudantes da agência de comunicação Akana, da PUC-Campinas, venceram a etapa sudeste do Intercom e agora buscam recursos para a fase nacional com uma vaquinha online. O projeto aborda a invisibilidade de pessoas com transtornos mentais.

A WoMakersCode está com inscrições abertas para o Bootcamp de Business Intelligence, um curso gratuito e online para mulheres cisgênero, transgênero e travestis. Com 50 vagas disponíveis até 1º de julho, o curso visa acelerar a empregabilidade na área de dados, oferecendo formação técnica e desenvolvimento de soft skills.

O MPRJ investiga a má gestão do patrimônio deixado por Eufrásia Teixeira Leite em Vassouras, onde colégios e um hospital estão abandonados e deteriorados. A Irmandade Santa Casa de Misericórdia enfrenta dificuldades financeiras e não cumpre decisões judiciais.

A Universidade de Brasília (UnB) acolhe 976 estrangeiros, sendo 561 refugiados e imigrantes, principalmente da Colômbia e Cuba, destacando-se em medicina, relações internacionais e direito. Essa diversidade reflete a busca por oportunidades em um cenário global de conflitos.

A ONG Instituto Arayara moveu ação civil pública contra Airbnb, Booking e hotéis de Belém por preços abusivos durante a COP30, prejudicando a participação de delegações de países pobres. A organização busca a suspensão dos aumentos e a regulamentação das tarifas.