A solidão é um grave problema de saúde pública, com a OMS revelando que pode ser tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia, resultando em 871 mil mortes anuais. Ações são urgentes.

A solidão é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que o isolamento social pode ser tão prejudicial à saúde quanto fumar quinze cigarros por dia. Entre 2014 e 2019, a solidão esteve associada a aproximadamente 871 mil mortes anuais, o que representa cerca de cem mortes por hora devido à falta de conexões sociais significativas.
O impacto da solidão vai além da saúde mental, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, depressão e ansiedade. Além disso, a desconexão social compromete a produtividade e a inovação, elementos essenciais para o desenvolvimento sustentável das sociedades. A OMS enfatiza que a conexão social é uma necessidade fisiológica e emocional, essencial para o bem-estar humano.
Atualmente, um em cada seis indivíduos no mundo se sente solitário, com a taxa entre adolescentes e jovens adultos chegando a vinte e um por cento. Em países de baixa renda, essa realidade é ainda mais alarmante, afetando até vinte e quatro por cento da população. Fatores como o aumento do número de pessoas vivendo sozinhas, a fragilidade dos laços comunitários e o uso excessivo de tecnologia contribuem para essa situação.
Para enfrentar essa emergência, a OMS propõe uma agenda de ação para a próxima década, que inclui a elaboração de políticas públicas voltadas à conexão social, promoção de intervenções eficazes em escolas e comunidades, e incentivo à pesquisa sobre o tema. Apesar da urgência, apenas oito países de alta renda implementaram políticas específicas para combater a solidão, como Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
A mensagem do relatório é clara: é um momento decisivo para agir. Governos, empresas e cidadãos devem se unir para reconstruir conexões humanas e criar ambientes sociais mais saudáveis. Iniciativas simples, como grupos de apoio e encontros comunitários, podem ajudar a reduzir o isolamento e restaurar o senso de pertencimento.
Nossa união pode fazer a diferença em situações como essa, promovendo ações que fortaleçam as comunidades e ajudem aqueles que se sentem sozinhos. Projetos que incentivem a interação social e o apoio mútuo são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e a saúde de todos.

O projeto Ativação do Corredor Cultural em Jacarepaguá oferecerá visitas guiadas e esquetes teatrais sobre a história local nos dias 9, 16 e 23, promovendo a cultura e educação na região. A iniciativa, liderada por Alexandra Gonzalez, visa reconectar a população com sua herança histórica e instalar painéis informativos ao longo do corredor cultural.

Em 2024, 59,4% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Brasil contaram com apenas um médico, e 65,8% com um enfermeiro, evidenciando a crise na saúde pública. O Censo Nacional revelou que 1.724 UBSs estão sem médicos e 1.491 sem enfermeiros, com 60,4% das unidades necessitando de reformas.

O projeto "A Poesia do Rap", idealizado por Cocão Avoz, expande seu alcance para 14 escolas de São Paulo, promovendo a escrita e a cultura hip-hop entre jovens. A iniciativa, apoiada pela Secretaria Municipal de Cultura, visa inspirar e transformar vidas.

Andrea Bocelli se apresentará em São Paulo nos dias 21 e 22 de novembro, celebrando três décadas de carreira com um repertório de clássicos. Ingressos variam de R$ 395,00 a R$ 3.950, com opção de Ecoticket para iniciativas ambientais.

O Ministério Público Federal (MPF) busca suspender resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que limita a hormonização de crianças e adolescentes trans, alegando desrespeito a evidências científicas. A ação, que pede R$ 3 milhões em indenização por danos morais coletivos, destaca a vulnerabilidade da população trans e contraria tratados internacionais. O MPF critica a revogação de normas anteriores e defende que o tratamento é seguro e essencial para a saúde mental dos jovens, além de violar a autonomia individual.

A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, propõe letramento antidiscriminatório nas escolas militares após ouvir queixas de líderes indígenas sobre o tratamento das Forças Armadas. A iniciativa visa promover respeito às culturas originárias e aumentar a representatividade indígena nas instituições militares.