A médica Ana Claudia Quintana Arantes enfatiza a importância de discutir a morte com crianças, utilizando livros como "Onde Fica o Céu?" para facilitar o entendimento e o luto. Essa abordagem ajuda a prevenir problemas emocionais futuros.
A morte é um tema delicado que provoca dúvidas e medos, especialmente entre crianças. A médica Ana Claudia Quintana Arantes enfatiza a importância de abordar esse assunto com os pequenos, ajudando-os a lidar com o luto de maneira saudável. Livros como "Onde Fica o Céu?" e "A Morte É Assim?" são citados como recursos valiosos para facilitar essas conversas, além de apresentar rituais de diversas culturas que celebram a memória dos falecidos, reforçando que o amor e a lembrança permanecem vivos.
Segundo Arantes, a compreensão da morte desde cedo pode reduzir o sofrimento das crianças quando enfrentam a perda de alguém querido. Ela afirma que ignorar o tema só dificulta a situação, pois as crianças, naturalmente curiosas, buscam entender o que está acontecendo. A médica, especialista em cuidados paliativos, destaca que a falta de um luto saudável pode impactar negativamente a vida da criança, dificultando a formação de amizades e a compreensão de seus próprios sentimentos.
Um exemplo é o livro "A Morte É Assim?", que apresenta a história de um menino que questiona a necessidade da morte. O texto explica que, com o envelhecimento, a vida se torna mais desafiadora e que a morte, embora triste, possui um significado. Informações curiosas, como o fato de que a doação de órgãos pode salvar até oito vidas, são abordadas, mostrando que falar sobre a morte não é algo que deve ser evitado.
Arantes também sugere que as crianças devem participar do processo de luto de forma natural. Muitas vezes, a percepção da perda começa antes da morte, ao observar entes queridos adoecendo. A médica recomenda que os pais expliquem a situação de maneira simples e verdadeira, permitindo que as crianças ofereçam apoio e companhia aos doentes.
Além disso, a continuidade do amor após a morte é um tema explorado em obras como "Uma Oferenda para Perro", onde um menino aprende a celebrar as memórias de seu cachorro falecido. A importância de lembrar e honrar aqueles que partiram é ressaltada em várias culturas, que realizam rituais e festas para manter viva a conexão com os mortos, como o Dia dos Mortos no México e o Obon no Japão.
Essas tradições mostram que, mesmo após a despedida, os laços de amor permanecem. Em um mundo onde a morte é frequentemente um tabu, é essencial que a sociedade civil promova iniciativas que ajudem a lidar com a perda e a celebrar a vida. Projetos que incentivem a discussão sobre a morte e o luto podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas, especialmente crianças que enfrentam a dor da perda.
Dados do Instituto Data Favela revelam que as favelas brasileiras geram R$ 300 bilhões anuais, superando a renda de 22 estados. A pesquisa mostra otimismo e prioridades em beleza e educação entre os moradores.
Mães de crianças com síndrome congênita pelo zika se uniram em associações para buscar apoio e melhorias nas políticas públicas, enfrentando desafios financeiros e de saúde após a epidemia de 2015-2016.
Dan Ioschpe foi nomeado "high-level climate champion" da COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro, visando engajar setores diversos na redução de emissões e atração de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático.
Estudo da Santa Casa e UFCSPA revela que laboratórios internos para testagem de covid-19 aumentaram a eficiência e reduziram custos, evitando afastamentos desnecessários de profissionais de saúde. A pesquisa analisou dados de mais de 10 mil testes realizados, mostrando que resultados rápidos evitaram perdas significativas de jornadas de trabalho e custos elevados.
A taioba, rica em ferro e nutrientes, é essencial no combate à anemia, mas sua identificação correta é vital para evitar intoxicações. A taioba-mansa é comestível, enquanto a taioba-brava é tóxica.
O trabalho doméstico no Brasil está em transformação, com aumento de cuidadores pessoais, especialmente de idosos, refletindo a demanda crescente por assistência. Apesar disso, a precarização persiste, afetando principalmente mulheres negras.