O Projeto de Lei 2691/2021, que propõe aposentadoria por idade às mulheres com filhos, permanece estagnado no Congresso, evidenciando a resistência a avanços nos direitos femininos. A ONG Elas no Poder destaca a sobrecarga do trabalho reprodutivo, que impacta a saúde mental e a representatividade feminina na política.
O Projeto de Lei 2691/2021, que propõe a concessão de aposentadoria por idade às mulheres que comprovem ter filhos, encontra-se estagnado na Comissão de Finanças e Tributação há mais de um ano. Essa situação reflete a resistência de um Congresso conservador, majoritariamente masculino, que tem priorizado propostas que retrocedem os direitos das mulheres. A discussão sobre a licença paternidade e a saúde mental das mulheres é crucial, especialmente em um contexto onde o trabalho de cuidado é predominantemente realizado por elas, muitas vezes sem remuneração.
O trabalho reprodutivo, essencial para a manutenção da vida, é frequentemente desvalorizado e invisibilizado. Segundo a pesquisadora Rachel de Andrade Silva, essa dinâmica é fundamental para o funcionamento do capitalismo, que se apropria das categorias de gênero e raça para determinar quem realiza quais tarefas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 mostram que as mulheres dedicam, em média, dez horas a mais que os homens aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas.
As mulheres negras são as mais afetadas, com uma taxa de 93% realizando trabalho reprodutivo. Essa sobrecarga de responsabilidades impacta diretamente a capacidade de contribuição para a previdência, dificultando o acesso à aposentadoria. A pesquisa revela que duas em cada três mulheres negras que não trabalham o fazem por necessidade de cuidar de outros, o que evidencia a desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho.
O Projeto de Lei 2691/2021 é um passo importante para a equidade, pois busca assegurar direitos às mulheres que desempenham papéis de cuidadoras. No entanto, a falta de avanço na sua tramitação demonstra a necessidade urgente de uma mudança nas estruturas políticas e sociais que perpetuam a desigualdade. A formação das instituições brasileiras, marcada por um histórico de escravidão e misoginia, ainda reflete a falta de compromisso com os direitos das mulheres.
Rachel de Andrade Silva questiona: "Quem vai cuidar de quem cuida?" Essa pergunta ressalta a necessidade de um sistema que valorize o trabalho de cuidado e promova a justiça social. A luta pela ampliação da licença paternidade e pela valorização do trabalho reprodutivo é fundamental para garantir que as mulheres sejam reconhecidas e apoiadas em suas funções essenciais.
É essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam os direitos das mulheres e a equidade de gênero. Projetos que buscam fortalecer a proteção social e os direitos trabalhistas podem fazer a diferença na vida de muitas mulheres que enfrentam desafios diários. Nossa união pode ajudar a transformar essa realidade e garantir um futuro mais justo para todos.
A ONG Luz de Sophia, que atende crianças com doenças raras e deficiências, completa dez anos sem apoio governamental e enfrenta uma fila de espera com mais de 100 crianças. Com apenas R$ 10 mensais, você pode ajudar nas terapias e atendimentos.
A Aiken, primeira fundação da Argentina e América Latina dedicada ao apoio a famílias em luto, enfrenta desafios financeiros e busca sustentabilidade por meio de doações e capacitações. Com uma equipe de mais de 30 profissionais, a fundação atende cerca de 200 pacientes, oferecendo suporte integral a crianças e adultos em luto.
Irmã Eva, ex-modelo Kamila Cardoso, viralizou ao vender terços em um bar de Goiânia, considerando isso uma forma de evangelização e arrecadação para projetos sociais. A repercussão destaca a conexão da vocação religiosa com a realidade.
A ONG Doutores da Amazônia inaugura a primeira clínica odontológica em uma aldeia indígena, beneficiando mil indígenas Guarani com atendimento gratuito e contínuo. A iniciativa, apoiada pela Dentsply Sirona, visa melhorar a saúde bucal em comunidades remotas.
Grupo de advogados fundou o GFC Solidário em 2020, doando mais de 20 toneladas de alimentos e realizando ações de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade em São Paulo. A ONG busca humanizar as ruas e conscientizar a sociedade.
Você pode fazer doações na declaração de Imposto de Renda 2025, mesmo que não tenha contribuído em 2024, com limites para instituições de proteção à criança e ao idoso. A Receita Federal permite direcionar até 6% do imposto devido.