O Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) já assistiu mais de 4 mil brasileiros em 25 anos, com 510 pessoas sob proteção atualmente, destacando mulheres negras em vulnerabilidade. O programa, que garante moradia segura e apoio psicológico, mantém um índice de 100% de sucesso em evitar atentados.
O Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) tem sido fundamental na proteção de pessoas que colaboram com a Justiça no Brasil. Desde sua criação em mil novecentos e noventa e nove, mais de quatro mil brasileiros receberam assistência do Estado. Atualmente, quinhentas e dez pessoas, incluindo seus familiares, estão sob proteção, com um índice de sucesso de cem por cento em evitar atentados.
Dados do Ministério dos Direitos Humanos revelam que a maioria dos protegidos é composta por mulheres negras em situação de vulnerabilidade, muitas delas vivendo em áreas dominadas por facções criminosas. Essas mulheres frequentemente denunciam agressores envolvidos com o crime organizado, o que as coloca em risco imediato.
O Provita oferece moradia segura, identidade sigilosa e apoio psicológico a vítimas que sofreram ameaças após delações, denúncias de violência doméstica ou que testemunharam crimes. O programa atua em todo o território nacional e realiza a proteção de forma sigilosa e individualizada, priorizando a segurança e a reinserção social dos assistidos.
As etapas do programa incluem a transferência para outro estado, quando necessário, e, em alguns casos, a mudança legal de nome, que pode ser revertida após o término da proteção. A coordenação do Provita destaca que o processo de retirada do território é traumático, mas o objetivo é garantir segurança e dignidade aos protegidos.
Desde a sua criação, nenhum protegido sofreu atentado, o que demonstra a eficácia do programa. A coordenação do Provita enfatiza a importância de um novo começo para aqueles que enfrentam situações de risco, buscando sempre a dignidade e a segurança das vítimas.
Iniciativas como o Provita precisam do apoio da sociedade civil para continuar a oferecer proteção e assistência a quem mais precisa. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam situações de vulnerabilidade e risco.
Casa Hogar de las Niñas de Tláhuac, em Tláhuac, Cidade do México, celebra 35 anos de apoio a meninas em situação de vulnerabilidade, enfrentando desafios financeiros agravados pela pandemia. A instituição busca minimizar o abandono infantil, que aumentou 70% no México em seis anos, oferecendo abrigo, educação e oportunidades de desenvolvimento.
A Comunidade Obra de Maria está mobilizando apoio para 151 jovens brasileiros que foram vítimas de um golpe na compra de pacotes para o Jubileu da Juventude em Roma. A agência de peregrinações da comunidade busca arrecadar recursos e oferecer suporte logístico e psicológico para que esses jovens possam realizar o sonho de participar do evento.
A Sky High Farm, de Dan Colen, lançará a bienal “TREES NEVER END AND HOUSES NEVER END” em junho, com mais de 50 artistas contribuindo para arrecadar fundos para comunidades carentes. O evento, que ocorrerá em um armazém histórico em Germantown, marca a mudança da fazenda para uma nova propriedade de 560 acres e busca redefinir modelos de arrecadação no mundo da arte.
A gestão coletiva de bens comuns, proposta por Elinor Ostrom, desafia a "tragédia dos comuns" de Garrett Hardin, destacando a importância do terceiro setor na governança e defesa desses recursos. A colaboração entre Estado, mercado e sociedade civil é essencial para evitar crises ambientais e sociais.
Belém enfrenta uma crise de hospedagem para a COP30, com críticas sobre leitos compartilhados. Moradores oferecem estadia gratuita para melhorar a imagem da cidade e acolher visitantes.
A Associação Cristã Santa Clara, sob a liderança do padre Lourenço Isidoro Ferronatto, oferece apoio a crianças e famílias em situação de vulnerabilidade na Estrutural. Com serviços como creche, consultas e distribuição de cestas básicas, a instituição enfrenta desafios de regularização fundiária e busca apoio governamental para expandir suas atividades.