Levantamento revela que 62,3% da população não buscou atendimento médico no SUS devido a superlotação e automedicação; 40,5% dos que buscaram não conseguiram atendimento. Dados visam aprimorar políticas de saúde.

Um levantamento realizado pelas organizações Vital Strategies e Umane, em colaboração com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), revelou que a percepção da população sobre a Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS) é preocupante. O estudo, parte do projeto "Mais Dados Mais Saúde", envolveu duas mil quatrocentas e cinquenta e oito pessoas de diversas regiões do Brasil e identificou que sessenta e dois vírgula três por cento da população não buscou atendimento médico devido a fatores como superlotação e automedicação.
Entre os que procuraram assistência, quarenta vírgula cinco por cento não conseguiram atendimento. Os principais obstáculos incluem longos tempos de espera, com sessenta e dois vírgula um por cento dos entrevistados mencionando essa dificuldade, além da falta de equipamentos e profissionais adequados. Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, destaca que esses problemas comprometem a qualidade do atendimento e afastam a população do cuidado contínuo e preventivo.
O estudo também avaliou a qualidade do serviço prestado, onde os participantes relataram aspectos positivos, como privacidade e entendimento das explicações fornecidas. No entanto, a insatisfação com o tempo de espera e a burocracia no encaminhamento foram evidentes, com cinquenta e sete vírgula seis por cento e cinquenta e um vírgula cinco por cento, respectivamente, considerando esses fatores negativos. Esses dados indicam que, apesar de um atendimento humanizado quando realizado, a estrutura do SUS ainda enfrenta sérios desafios.
Luciana Sardinha, diretora-adjunta de doenças crônicas não transmissíveis da Vital Strategies, enfatiza a importância da coleta de dados para fundamentar políticas públicas em saúde. O levantamento é uma ferramenta essencial para discutir melhorias com o Ministério da Saúde e outros órgãos, visando aumentar a qualidade e o acesso aos serviços de saúde. A necessidade de mais informação e educação em saúde é um ponto crucial, já que muitos não buscam atendimento por acreditarem que seus problemas não são graves.
Os dados coletados são um reflexo das dificuldades enfrentadas pela população e ressaltam a urgência de ações efetivas para melhorar a APS no Brasil. A superintendente da Umane sugere a organização dos processos de trabalho como uma forma de otimizar o atendimento e garantir que as necessidades da população sejam atendidas de maneira eficaz. A colaboração entre diferentes setores é fundamental para promover a equidade e a integralidade do cuidado.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a um atendimento de saúde mais digno e eficaz. Projetos que visem melhorar a infraestrutura e a formação de profissionais de saúde são essenciais e podem ser impulsionados pela mobilização da sociedade civil.

A SES-DF lança a estratégia Wolbito, com mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que não transmitem dengue, zika e chikungunya. A ação visa reduzir a incidência de arboviroses em áreas vulneráveis do DF.

A gestão de Tarcísio de Freitas avança em diálogo com o governo Lula para evitar a reocupação de imóveis na favela do Moinho, propondo subsídios para famílias vulneráveis. A União busca uma solução técnica.

O Hospital do Recanto das Emas, em construção, terá infraestrutura moderna e tecnologia BIM, beneficiando 150 mil moradores e buscando certificação ambiental LEED. A unidade promete aliviar a demanda nos hospitais vizinhos.

Malvino Salvador e Kyra Gracie abordam a violência em relacionamentos abusivos em suas redes sociais, reproduzindo uma cena de agressão e ensinando defesa pessoal. O vídeo gerou grande repercussão e mais de 900 mil curtidas.

O deputado Fábio Félix destaca a necessidade de políticas públicas contra a LGBTfobia nas escolas, após pesquisa revelar que 32% dos alunos enfrentam bullying por essa razão. A proposta será levada à Secretaria de Educação.

Documentos do antigo IML podem esclarecer casos de desaparecimentos durante a ditadura militar. O MPF busca tombar o acervo para preservar a memória e investigar violações de direitos humanos.