A SES-DF lança a estratégia Wolbito, com mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que não transmitem dengue, zika e chikungunya. A ação visa reduzir a incidência de arboviroses em áreas vulneráveis do DF.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou o início da estratégia Wolbito, que utiliza mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia. Esses mosquitos não transmitem dengue, zika e chikungunya. A liberação ocorrerá em áreas vulneráveis do DF nos próximos meses, com o objetivo de reduzir a transmissão dessas arboviroses.
Na última quinta-feira, representantes da SES-DF, do Ministério da Saúde, dos municípios de Valparaíso e Luziânia, além da empresa responsável pela tecnologia, realizaram uma visita técnica ao local de reprodução dos mosquitos. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destacou a importância da conscientização da população sobre a segurança dos mosquitos Wolbito.
Os mosquitos serão lançados em regiões como Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá, Planaltina e Itapoã, que historicamente apresentam maior vulnerabilidade a casos de dengue. A expectativa é que a soltura ocorra no início do período chuvoso, contribuindo para a diminuição da população de Aedes aegypti transmissores de doenças.
Victor Bertollo, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da SES-DF, afirmou que essa ação representa uma nova fase na implementação da tecnologia no Brasil. Até agora, o método foi utilizado de forma pontual e em projetos de pesquisa, mas sua implementação no Distrito Federal é considerada um marco na saúde pública.
As equipes da Secretaria já estão em contato com as comunidades onde os mosquitos serão liberados, explicando a importância da estratégia e assegurando que não há riscos à saúde humana. A Wolbachia é um microorganismo que ocorre naturalmente em mais de cinquenta por cento dos insetos na natureza, o que reforça a segurança da técnica.
Essa iniciativa pode inspirar a sociedade a se unir em prol de projetos que visem a saúde pública e a prevenção de doenças. A mobilização da comunidade é essencial para o sucesso da estratégia e para garantir um futuro mais saudável para todos.
O Distrito Federal é pioneiro na América Latina ao incluir a triagem neonatal para a doença de Pompe no teste do pezinho, permitindo diagnósticos e tratamentos precoces. A iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF) é um avanço significativo na saúde pública, destacando a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações graves. A pequena Melina Carvalho, diagnosticada com a doença, exemplifica o impacto positivo da terapia de reposição enzimática, que é realizada a cada 15 dias, trazendo esperança e qualidade de vida.
A ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, destacando seu papel na construção de um mundo melhor e alinhando-se à COP30 no Brasil, que compartilhará experiências de cooperativismo sustentável.
Julia DeVillers, escritora norte-americana, foi diagnosticada com câncer anal em estágio 3, após confundir sintomas com perimenopausa. Ela agora luta contra o estigma da doença e promove a conscientização sobre a vacinação contra o HPV.
Durante a 11ª edição do Power Trip Summit, promovido por Marie Claire, empresárias como Marina Sena e Flora Gil discutiram inovação e ética nos negócios, destacando o sucesso do festival AFROPUNK em Salvador. O evento, que reuniu líderes femininas, enfatizou a importância da diversidade e da colaboração no setor cultural.
Mulheres que viveram no sistema prisional, como Ropi Rocio e Penha Santos, compartilham suas experiências em um livro, ressaltando a arte como resistência e transformação pessoal. A obra "Escritas para Libertar" revela as dificuldades enfrentadas e a importância da expressão artística para superar traumas e preconceitos.
Em 2025, o Programa Água Doce (PAD) superou a meta de 100 sistemas de dessalinização, beneficiando milhares de famílias no semiárido brasileiro com água potável. A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, já implantou 110 unidades, promovendo saúde e dignidade nas comunidades afetadas pela seca.