Meninas na América Latina dedicam quase o dobro do tempo que meninos a tarefas domésticas, revela estudo do Unicef. A Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece o cuidado como um direito a ser garantido.

Crianças e adolescentes do sexo feminino na América Latina dedicam quase o dobro do tempo em tarefas domésticas e cuidados em comparação aos meninos, conforme um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado no México. Essa disparidade é ainda mais acentuada em famílias de baixa renda, onde as jovens podem gastar até quatorze horas a mais por semana em atividades não remuneradas. O estudo abrange dados coletados na Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai.
Em média, as adolescentes nesses países investem duas horas e vinte e cinco minutos diários em tarefas domésticas, enquanto os meninos dedicam apenas uma hora e trinta minutos. Essa diferença significativa reflete um padrão de desigualdade de gênero que impacta o acesso das mulheres ao mercado de trabalho e seu desempenho acadêmico, como destacado por Roberto Benes, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe.
María Noel Vaeza, diretora regional da ONU Mulheres, enfatizou que o trabalho de cuidado não remunerado, que inclui a assistência a crianças, idosos e enfermos, é uma das principais barreiras para a igualdade de gênero. A carga desproporcional de responsabilidades que recai sobre as mulheres e meninas limita suas oportunidades e contribui para a perpetuação da desigualdade.
Recentemente, a Corte Interamericana de Direitos Humanos reconheceu o cuidado como um direito que deve ser garantido pelos Estados. A decisão estabelece que aqueles que realizam essas atividades sem remuneração devem ter acesso a garantias mínimas de seguridade social, um passo importante para a valorização do trabalho de cuidado.
O Unicef apresentou os resultados de seu estudo durante a XVI Conferência Regional sobre a Mulher, que será inaugurada pela presidente do México, Claudia Sheinbaum. A violência de gênero continua a ser uma questão crítica na região, com dados da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal) indicando que, em 2023, pelo menos onze mulheres foram assassinadas diariamente por razões de gênero.
Esses dados revelam a urgência de ações coletivas para enfrentar a desigualdade de gênero e apoiar as mulheres e meninas que enfrentam essas realidades. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a superar as barreiras impostas pela desigualdade e a garantir um futuro mais justo e igualitário.

Prefeito Eduardo Paes propõe expansão da rede de VLTs até São Cristóvão, com parcerias público-privadas e conversão de linhas de BRT, além de novo empréstimo de R$ 882 milhões para obras em comunidades.

O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, participou de homenagem aos 20 anos do Instituto Sabin, ressaltando a importância dos valores no atendimento à saúde e seu impacto social. A instituição, que já beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas, continua a transformar comunidades com ações sociais significativas.

Empresas brasileiras intensificam ações sociais no inverno com campanhas de arrecadação de agasalhos e alimentos. Destaques incluem o Colégio Visconde de Porto Seguro, Thales, Aramis e Grupo Casas Bahia, que promovem iniciativas criativas e solidárias.

Em resposta à falta de transparência do governo sobre a Covid-19, um consórcio de veículos de imprensa foi criado em junho de 2020 para garantir dados confiáveis à população. A união histórica de jornalistas assegurou a divulgação precisa de informações vitais durante a pandemia.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançará, nesta quarta-feira, 21, uma campanha que celebra o investimento histórico de R$ 1 bilhão em cultura, com Renato Aragão como protagonista. Desde 2021, foram alocados R$ 700 milhões em mais de 450 projetos e R$ 100 milhões em reformas de equipamentos culturais. Em 2024, R$ 70 milhões serão destinados a obras em locais icônicos como o Theatro Municipal e o Parque Lage. A campanha destacará a conexão do artista com o estado e contará com imagens de pontos turísticos emblemáticos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, estabeleceu um prazo de 60 dias para que o Ministério dos Povos Indígenas prepare o povo Cinta Larga para uma escuta sobre mineração em suas terras. Essa é a primeira vez que povos indígenas serão ouvidos diretamente em seu território durante um processo do STF, abordando a autorização de atividades mineradoras em áreas ao redor e dentro de suas terras, com foco no respeito ambiental e no bem-estar da comunidade.