Em resposta à falta de transparência do governo sobre a Covid-19, um consórcio de veículos de imprensa foi criado em junho de 2020 para garantir dados confiáveis à população. A união histórica de jornalistas assegurou a divulgação precisa de informações vitais durante a pandemia.
Em 5 de junho de 2020, o Brasil enfrentava uma grave crise de saúde pública, com a Covid-19 causando uma morte a cada minuto. O governo federal atrasou a divulgação de dados sobre mortes e infecções pelo terceiro dia consecutivo. O então presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a situação, afirmando que a divulgação dos dados às 22h era adequada e que não deveria haver pressa para atender a emissoras de televisão. Essa mudança de horário dificultava a cobertura da imprensa.
O atraso na divulgação dos dados se intensificou ao longo dos meses. O horário de apresentação dos boletins passou de 17h para 19h e, finalmente, para 22h, sob a gestão do general Eduardo Pazuello. Além disso, o portal do Ministério da Saúde foi retirado do ar, e ao retornar, apresentava apenas dados diários, excluindo informações consolidadas e históricas sobre a pandemia.
Na manhã de 6 de junho, após a declaração de Bolsonaro, o diretor de Redação da Folha, Sérgio Dávila, propôs a formação de um consórcio de veículos de imprensa para coletar dados diretamente das secretarias de Saúde dos estados. A ideia foi bem recebida, e no final do dia, o consórcio estava estabelecido, com as editorias de dados dos veículos organizando a coleta de informações.
Em 8 de junho de 2020, o consórcio foi oficialmente anunciado, reunindo O Estado de S. Paulo, Extra, Folha, O Globo, G1 e UOL. Os veículos passaram a compartilhar dados sobre a evolução da Covid-19, incluindo o total de óbitos e casos confirmados. A reportagem da Folha destacou que o governo federal deveria ser a fonte natural dessas informações, mas a falta de transparência levantava dúvidas sobre a precisão dos dados.
O consórcio se tornou um marco na história do jornalismo brasileiro, garantindo dados confiáveis em um momento crítico. A iniciativa recebeu prêmios de liberdade de imprensa e destacou a importância do jornalismo como pilar da democracia. Durante 965 dias, mais de uma centena de jornalistas trabalharam para coletar e divulgar informações sobre a pandemia e a vacinação.
O fim do consórcio em janeiro de 2023 não significou o fim da pandemia, mas a necessidade de apuração diária conjunta foi reduzida. A união dos veículos de imprensa demonstrou a relevância do jornalismo em tempos de crise. Projetos que promovem a transparência e a informação de qualidade devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a colaboração pode fazer a diferença em momentos de necessidade.
A OPAS promoveu um webinário no Brasil durante a Semana de Vacinação nas Américas, focando na eliminação de doenças e na confiança nas vacinas. O evento contou com especialistas e reforçou a importância da imunização.
Cecília, uma paulistana da zona leste, alimenta aves em seu quintal diariamente, atraindo cerca de oitenta psitacídeos. Sua rotina, compartilhada nas redes sociais, impacta positivamente milhares de seguidores.
Iniciou em 16 de junho de 2025 a nova série de pagamentos do Bolsa Família, que se estenderá até 27 de junho, com valores variados e requisitos para permanência no programa. Beneficiários devem consultar seu NIS.
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Marussa Boldrin, deputada federal mais jovem de Goiás, denunciou o ex-marido por agressão física e busca apoiar outras mulheres a romperem o silêncio sobre violência doméstica. Ela destaca a importância de enfrentar desafios e compartilhar experiências.
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