A cientista Mariangela Hungria, da Embrapa, foi laureada com o Prêmio Mundial de Alimentação por suas pesquisas em microrganismos que capturam nitrogênio, gerando economia de R$ 25 bilhões e reduzindo emissões de CO2.
A cientista Mariangela Hungria, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi agraciada com o Prêmio Mundial de Alimentação, considerado o “Nobel da agropecuária”. O prêmio reconhece suas pesquisas sobre microrganismos do solo que capturam nitrogênio do ar, proporcionando nutrientes às plantações e diminuindo a dependência de fertilizantes químicos. Essa inovação resultou em uma economia estimada de R$ 25 bilhões na agricultura em 2023 e evitou a emissão de 230 milhões de toneladas de gás carbônico.
Hungria formou-se na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), e obteve seu doutorado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Sua trajetória inclui passagens por instituições renomadas, como as universidades de Cornell e da Califórnia, nos Estados Unidos, e a Universidade de Sevilha, na Espanha. Na Embrapa, ela consolidou suas pesquisas, contribuindo significativamente para a agropecuária brasileira.
O reconhecimento de Hungria se junta ao de outros pesquisadores da Embrapa, como Edson Lobato, que recebeu o mesmo prêmio em 2006 por desenvolver técnicas de adubo para melhorar o solo árido do Cerrado. O ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, e o pesquisador americano Andrew Colin McClung também foram premiados por suas contribuições que transformaram o Cerrado em uma região produtiva.
Nos últimos anos, a agricultura brasileira se destacou pela sua evolução, superando a indústria em termos de avanço econômico. Entre 2000 e 2019, a produtividade agrícola cresceu a uma taxa média de 3,2% ao ano, enquanto a média global foi de 1,7%. De 1975 a 2020, a produtividade agrícola aumentou em 400%, refletindo o impacto positivo da ciência e tecnologia no setor.
Entre 1995 e 2017, a contribuição da ciência e tecnologia para o valor bruto da produção agrícola subiu de 50% para mais de 60%. Em contrapartida, a participação da força de trabalho caiu de 31% para menos de 20%. O Brasil, que há cinco décadas importava mais alimentos do que exportava, agora se posiciona como um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.
O prêmio recebido por Mariangela Hungria serve como um alerta para a importância do conhecimento científico e da pesquisa tecnológica em todos os setores da economia. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inovação e o desenvolvimento sustentável na agricultura, garantindo um futuro mais próspero e equilibrado para todos.
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