A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, propõe letramento antidiscriminatório nas escolas militares após ouvir queixas de líderes indígenas sobre o tratamento das Forças Armadas. A iniciativa visa promover respeito às culturas originárias e aumentar a representatividade indígena nas instituições militares.
Em abril, a presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, recebeu mais de trinta líderes indígenas em seu gabinete. Durante a reunião, os representantes expressaram diversas queixas sobre o tratamento que as comunidades indígenas recebem das Forças Armadas. Embora reconheçam a importância do trabalho militar, os líderes apontaram a falta de respeito às tradições e culturas dos povos originários como uma preocupação central.
Outro ponto levantado foi a questão da representatividade indígena nas Forças Armadas. Os líderes afirmaram que o acesso é restrito a funções de base, e seus filhos aspiram a cargos de maior prestígio, como oficiais e suboficiais, e não apenas como soldados recrutas. Essa situação gera frustração e um sentimento de exclusão entre os jovens indígenas.
Maria Elizabeth Rocha acredita que é possível promover uma mudança de mentalidade e comportamento entre os militares. Para isso, ela propôs a implementação de letramento antidiscriminatório nas escolas de formação das Forças Armadas, nos colégios militares e em projetos educativos e sociais que o Exército mantém nas reservas indígenas. Essa iniciativa visa sensibilizar os militares sobre a importância do respeito às culturas indígenas.
A proposta será apresentada no Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar, que será lançado em um evento no STM. A expectativa é que essa ação contribua para a construção de um ambiente mais inclusivo e respeitoso, tanto nas Forças Armadas quanto nas comunidades indígenas.
As queixas dos líderes indígenas refletem um contexto mais amplo de tensões entre as Forças Armadas e as comunidades originárias. A falta de diálogo e a necessidade de uma maior inclusão são questões que precisam ser abordadas para que haja um entendimento mútuo e respeito às culturas locais.
Neste cenário, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a equidade e o respeito às diversidades culturais. Projetos que busquem fortalecer a voz das comunidades indígenas e garantir sua representatividade nas instituições são essenciais para a construção de um futuro mais justo e igualitário.
O psicólogo Jonathan Haidt alertou sobre os efeitos prejudiciais da hiperconectividade na saúde mental, destacando a perda de atenção e o impacto do uso de smartphones na geração Z. Durante sua palestra em São Paulo, ele enfatizou que a infância foi radicalmente transformada, resultando em aumentos alarmantes de depressão e ansiedade entre adolescentes. Haidt elogiou a lei brasileira que proíbe celulares nas escolas, considerando-a essencial para restaurar uma infância saudável e normal.
De 19 a 22 de agosto, o Complexo Cultural de Samambaia será palco da 4ª edição do Teatro é Popular, promovido pelo grupo Mamulengo Fuzuê, com apresentações gratuitas e acessibilidade. O evento, que já impactou 7 mil pessoas, inclui a exposição "Mamulengo, Patrimônio Brasileiro" e sessões voltadas a estudantes de escolas públicas e EJA.
Felipe Basso é o novo CEO da Philips na América Latina, focando na digitalização da saúde e inteligência artificial, com investimentos em inovação e parcerias estratégicas. A empresa busca liderar a transformação no setor.
A prática de esportes é essencial para o desenvolvimento emocional e social de adolescentes, ajudando a criar laços e a lidar com regras, conforme especialistas. Estudos mostram que a atividade física melhora competências sociais e reduz a ansiedade, além de afastar o uso excessivo de tecnologia. A Organização Mundial da Saúde recomenda sessenta minutos diários de atividade física para jovens.
Dra. Chanaëlle Obadia destacou no congresso Albatros a experiência de João, um paciente com dependência de álcool, ressaltando a importância do acolhimento familiar e do paciente especialista no tratamento. A abordagem visa superar o estigma e facilitar o acesso ao tratamento.
A Internet das Coisas (IoT) avança na indústria com a integração de inteligência artificial, destacando inovações como a tornozeleira eletrônica do Grupo Link para proteção de mulheres. Empresas como Siemens e Bosch estão na vanguarda, com 38% das soluções de IoT já incorporando IA. A tecnologia melhora a eficiência e promove a sustentabilidade, enquanto a tornozeleira avisa sobre a proximidade de agressores.