Na 15ª Reunião de Ministros da Saúde dos BRICS, foi proposta uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas até 2030, inspirada no Programa Brasil Saudável. O Brasil busca avançar na equidade em saúde.
Pela primeira vez, a Declaração de Ministros da Saúde dos BRICS recomendará a adoção de uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas. Essa proposta, inspirada no Programa Brasil Saudável, foi discutida durante a 15ª Reunião de Ministros da Saúde, realizada no dia 17 de junho, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O objetivo é eliminar onze doenças até 2030, abordando desigualdades sociais que impactam a saúde.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de uma abordagem integrada para a saúde pública, que inclua promoção da saúde, prevenção de doenças e acesso a serviços essenciais como água potável e saneamento básico. Ele enfatizou que as doenças socialmente determinadas estão ligadas a fatores como pobreza e exclusão social.
A proposta de parceria, se aprovada na cúpula de líderes do BRICS em julho, representará um avanço significativo na cooperação internacional em saúde, priorizando a equidade e a justiça social. Além da eliminação de doenças, o documento também aborda temas como infraestrutura em áreas remotas e o uso de inteligência artificial na saúde.
O Brasil, que já eliminou a filariose linfática com reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, busca institucionalizar a iniciativa com sessões ministeriais anuais focadas na saúde. Padilha ressaltou que os determinantes sociais da saúde variam entre países, refletindo contextos epidemiológicos e socioeconômicos distintos.
O BRICS, que inclui países como Rússia, Índia, China e África do Sul, está se unindo para enfrentar desafios comuns na área da saúde. A declaração conjunta dos ministros reconhece a necessidade de ações coordenadas para combater doenças que afetam as populações mais vulneráveis.
Nossa união pode fazer a diferença na luta contra as desigualdades em saúde. Projetos que visam apoiar iniciativas de saúde e bem-estar são essenciais para garantir que todos tenham acesso a cuidados adequados e a uma vida saudável. Juntos, podemos transformar essa proposta em realidade e ajudar aqueles que mais precisam.
Roman Krznaric lança "História para o Amanhã", abordando crises globais do século 21 e defendendo novos modelos econômicos. O filósofo destaca a importância de movimentos sociais disruptivos para mudanças urgentes.
Durante a Bienal do Livro, de 13 a 22 de junho, crianças da Rocinha participarão do projeto "Balaio de Livros", promovendo a leitura com apoio do Centro de Criação de Imagem Popular, fundado por Paulo Freire.
A prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu os pagamentos e a obra de revitalização da antiga estação da Leopoldina devido a denúncias de desrespeito às leis trabalhistas pela Concrejato. A empresa nega as acusações e afirma que a paralisação foi acordada.
A Alesp aprovou um programa de combate à pobreza em São Paulo, que prevê R$ 150 mensais para famílias elegíveis e uma jornada de reintegração ao mercado de trabalho, com investimento de R$ 500 milhões. O programa visa atender 105 mil famílias até 2026, incluindo aquelas com renda per capita de até R$ 218, e não compete com o Bolsa Família, segundo a secretária de Desenvolvimento Social.
O Estúdio Escarlate lançou o Prêmio Chico Vive para destacar novos artistas brasileiros e produziu um longa-metragem e um documentário sobre Chico Mendes, que será exibido na COP30. A iniciativa visa valorizar a cultura e a preservação ambiental na Amazônia, reunindo ações que conectam arte e ativismo social.
São Paulo se destaca na geração de empregos, com recorde de admissões em maio e o Cate Móvel oferecendo serviços de qualificação até o final de julho. A Prefeitura apoia a empregabilidade em diversas regiões.