Cientistas descobriram 697 variações genéticas ligadas à depressão em um estudo com mais de 5 milhões de pessoas de 29 países, incluindo 25% de ascendência não europeia, promovendo avanços na equidade científica. Essa pesquisa, publicada na revista Cell, destaca a importância de incluir diversas etnias para tratamentos mais eficazes.

Cientistas de diversas partes do mundo descobriram fatores genéticos que aumentam o risco de depressão em populações de diferentes etnias. O estudo, publicado na revista Cell, é considerado o maior e mais abrangente sobre a genética da depressão, envolvendo mais de cinco milhões de pessoas de 29 países, com um quarto dos participantes de ascendência não europeia. Essa inclusão é um passo importante para a equidade científica, uma vez que pesquisas anteriores focavam predominantemente em indivíduos de origem europeia.
Os pesquisadores identificaram 697 variações genéticas associadas à depressão, sendo quase 300 delas inéditas. A análise foi realizada com dados da Coorte Brasileira de Alto Risco para Transtornos Mentais (BHRC), um projeto da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). O psiquiatra Pedro Mario Pan, coordenador da pesquisa no Brasil, destacou que a inclusão de diversas populações é crucial para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para todos.
As variações genéticas encontradas estão ligadas a neurônios em áreas do cérebro que regulam as emoções. Essas descobertas podem abrir novas possibilidades para tratamentos mais eficazes, além de permitir a adaptação de medicamentos já existentes, como aqueles usados para dor crônica e distúrbios do sono. No entanto, os pesquisadores ressaltam que mais estudos e testes clínicos são necessários para validar essas novas abordagens.
O projeto, que já acompanha há mais de quinze anos duas mil e quinhentas crianças e adolescentes de escolas públicas em São Paulo e Porto Alegre, busca investigar fatores psicológicos, biológicos e sociais relacionados aos transtornos mentais. A professora Sintia Belangero, integrante do Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM), enfatizou a importância de direcionar as terapias para áreas específicas do cérebro identificadas nas novas pesquisas.
Com a inclusão de participantes de ascendência genética miscigenada, como a população brasileira, o estudo representa um avanço significativo na redução das desigualdades nos tratamentos para a depressão. A pesquisadora Vanessa Ota, também da Unifesp, afirmou que os resultados ajudam a preencher lacunas históricas no conhecimento sobre a doença, beneficiando milhões de pessoas que antes eram sub-representadas.
Essas novas informações sobre a genética da depressão ressaltam a necessidade de pesquisas colaborativas e globais. A aluna de doutorado Adrielle Martins, envolvida na análise dos dados, destacou que o objetivo final é transformar essas descobertas em cuidados mais acessíveis. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a obter o suporte necessário para enfrentar os desafios da saúde mental.

A USP promoveu um hackathon com a participação de órgãos do setor energético, resultando em cinco soluções inovadoras para desafios como monitoramento de energia solar e simplificação do mercado livre. Os grupos vencedores, que receberam R$ 5.000 cada, apresentaram propostas que utilizam tecnologia para otimizar o consumo e a geração de energia no Brasil, destacando a colaboração entre academia, governo e empresas.

O Hospital de Base do Distrito Federal lançou o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc) para melhorar a recuperação de pacientes e reduzir complicações. A iniciativa, que será expandida para o Hospital Regional de Santa Maria, visa estabelecer um padrão de excelência em saúde.

A exposição "Corpo manifesto", de Sérgio Adriano H, no CCBB, reúne 113 obras, incluindo 33 inéditas, e reflete sobre racismo e a identidade negra, celebrando 25 anos de carreira do artista. Visitas guiadas acontecem hoje e amanhã.

Professora Dedy Ricardo promove aulas no projeto Comunica, integrando oralidade e cultura popular afro-brasileira na educação. A iniciativa visa transformar a formação de lideranças periféricas e valorizar a cultura local.

O Senado aprovou a "Lei Joca", que regulamenta o transporte aéreo de animais, responsabilizando companhias aéreas por danos e permitindo transporte na cabine ou bagagens. A proposta visa melhorar a segurança após a morte de um golden retriever.

Câncer em adultos abaixo de 50 anos cresce 79% em três décadas, com ênfase em câncer colorretal e de mama. Estudo aponta poluição, obesidade e dieta como fatores de risco. Novas estratégias de prevenção são urgentes.