Milton dos Santos lança livro sobre práticas ESG para pequenas e médias empresas, alertando sobre riscos de não adoção e discutindo casos de assédio em ambientes corporativos. A urgência da mudança é evidente.
Nos últimos anos, a adoção de práticas de Environmental, Social, and Governance (ESG) tornou-se essencial para as empresas, especialmente em um cenário onde a sustentabilidade e a responsabilidade social são cada vez mais exigidas. Enquanto grandes corporações já incorporam essas práticas em sua governança, pequenas e médias empresas frequentemente ignoram essa agenda, o que pode comprometer seu futuro. O economista da PUC-SP, Milton dos Santos, lança o livro Governança e Sustentabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que discute os riscos da inação nesse contexto.
Milton dos Santos, de sessenta e um anos, alerta que as empresas que não adotam práticas ESG correm o risco de enfrentar sérias consequências, incluindo a falência. Ele observa que muitos empresários de pequeno e médio porte resistem à implementação dessas práticas, mesmo diante da urgência da situação. O economista menciona um caso de uma empresa familiar em que a falta de comunicação entre os membros da família resulta em desorganização e conflitos, evidenciando a necessidade de uma governança mais eficaz.
Além disso, Milton critica a superficialidade com que algumas empresas abordam a agenda ESG, citando o fenômeno do greenwashing, onde práticas são apenas simuladas para melhorar a imagem corporativa. Ele enfatiza que transformações reais são necessárias e que, eventualmente, as empresas terão que enfrentar a realidade de suas ações. A questão da diversidade também é abordada, com Milton destacando que, apesar de algumas iniciativas, ainda há uma resistência significativa em incluir grupos minoritários em posições de liderança.
O assédio no ambiente de trabalho é outro tema sensível que Milton menciona. Ele observa que muitos empresários ainda mantêm uma postura autoritária, tratando os funcionários como inferiores. Embora algumas mudanças tenham ocorrido, como a melhoria nas relações de trabalho, ainda existem empresários que apenas se adaptam para evitar processos judiciais. Milton compartilha experiências pessoais, relatando casos de assédio sexual enfrentados por alunas durante estágios, o que ressalta a gravidade do problema nas pequenas e médias empresas.
O economista destaca que a mudança de mentalidade é um processo lento e que envolve a desconstrução de privilégios. Ele acredita que, embora haja avanços, a luta por diversidade e inclusão ainda enfrenta retrocessos, especialmente quando discursos de exclusão ganham força. A resistência a essas mudanças é um desafio constante, e a transformação cultural nas empresas é fundamental para garantir um ambiente de trabalho mais justo e igualitário.
As reflexões de Milton dos Santos sobre governança e sustentabilidade são um chamado à ação para empresários e a sociedade civil. Projetos que visam promover a inclusão e combater o assédio no ambiente de trabalho devem ser apoiados e estimulados. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável e justo para todos.
O Instituto Butantan será transformado em um complexo industrial para produção rápida de vacinas, com foco na autossuficiência até 2025. Novas fábricas e parcerias visam fortalecer a saúde pública no Brasil.
Nei Lopes, aos 83 anos, lançou o "Dicionário de direitos humanos e afins" na Flip 2025, criticando a atual lógica do carnaval e destacando a importância da convivência comunitária. Ele também trabalha em uma autobiografia e uma obra sobre religiões afro-americanas.
Pagamentos do Bolsa Família iniciaram em abril de 2025, com auxílio-gás incluído. Beneficiários com NIS final 1 foram os primeiros a receber, com valores a partir de R$ 600,00 e acréscimos conforme a composição familiar.
Carolina Dieckmann enfrenta o desafio de interpretar Leila, uma personagem oposta à sua personalidade, no remake de "Vale Tudo". A atriz destaca a importância de seu trabalho em impactar vidas, relembrando o "efeito Camila".
Abigail Disney, neta do fundador da Disney, foi presa em protesto contra jatos particulares e criticou a desigualdade salarial nos parques da empresa, defendendo uma reforma tributária justa.
Durante a Flip 2025, a mesa "Pertencer, transformar" reuniu Verenilde Pereira e Astrid Roemer para discutir literatura, pertencimento e opressão, destacando a violência contra mulheres indígenas. As autoras refletiram sobre a função da literatura em resgatar vozes silenciadas e questionaram a opressão patriarcal em suas obras.