Em 2023, 47,3% dos municípios brasileiros apresentaram desenvolvimento socioeconômico baixo ou crítico, afetando 57 milhões de pessoas, segundo o IFDM da Firjan. A desigualdade regional persiste, especialmente no Norte e Nordeste.

Em 2023, quase metade dos municípios brasileiros, ou seja, 47,3% dos 5.550 avaliados, apresentaram níveis de desenvolvimento socioeconômico considerados baixos ou críticos, conforme o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Essa informação foi divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em 8 de agosto. A pesquisa revelou que cerca de 57 milhões de pessoas residem nessas áreas com desenvolvimento insatisfatório.
Os dados mostram que 2.625 cidades estão em situação crítica, com 2.376 apresentando desenvolvimento baixo e 249 em nível crítico. Em contrapartida, 48,1% dos municípios foram classificados como moderados e apenas 4,6% como altos. Jonathas Goulart, gerente de estudos econômicos da Firjan, destacou a persistente desigualdade regional, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde 87% dos municípios estão em situação crítica ou baixa.
O IFDM é uma ferramenta que analisa três áreas principais: emprego e renda, saúde e educação, com uma escala que varia de 0 a 1 ponto. Em 2013, o índice médio era de 0,4674, e em 2023 subiu para 0,6067, representando um crescimento de 29,8%. Apesar desse avanço, a Firjan alerta que a desigualdade continua a ser um desafio significativo, com a previsão de que os municípios com desenvolvimento crítico só alcancem a média dos mais desenvolvidos em 2046.
Em dez estados, mais da metade da população vive em cidades com desenvolvimento baixo ou crítico, todos localizados no Norte ou Nordeste. Os estados mais afetados incluem Amapá, Maranhão e Pará. Por outro lado, São Paulo e Paraná destacam-se com os melhores resultados, com a cidade de Águas de São Pedro liderando o ranking nacional.
A Firjan também revisou a metodologia do IFDM, que considera fatores como absorção da mão de obra, PIB per capita e indicadores de saúde e educação. Essa revisão é crucial para entender as dinâmicas de desenvolvimento em diferentes regiões do Brasil e para identificar áreas que necessitam de intervenção urgente.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem melhorar as condições de vida nas regiões mais afetadas. Projetos que promovam a educação, saúde e geração de emprego podem fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros que ainda enfrentam desafios significativos em seu desenvolvimento socioeconômico.

Clelia Crescenzo-Squitieri, adolescente brasileira adotada por italianos, emocionou conferência sobre adoção ao relatar preconceito e queda nas adoções internacionais. A situação exige atenção e ação.

A enseada de São Francisco, em Niterói, agora conta com iluminação em LED, aumentando a segurança e possibilitando atividades noturnas. A Praia de Piratininga será a próxima a receber a modernização.

Neoenergia anunciou investimento de R$ 1,3 bilhão até 2029 para modernizar a rede elétrica no DF, regularizar energia para 82 mil famílias e promover projetos sociais e de hidrogênio verde.

Ministro da Previdência, Wolney Queiroz, recebeu pedido do MPF para ressarcir cidadãos vulneráveis com descontos indevidos em até 30 dias, além de garantir atendimento presencial. A medida visa melhorar o acesso a serviços essenciais.

A UFSCar implementará cotas para estudantes trans e travestis em todos os seus cursos de graduação a partir de 2025, seguindo a tendência de outras universidades paulistas. A nova política, aprovada por aclamação, visa garantir inclusão e diversidade.

A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com vasta experiência em cuidados paliativos, destaca a importância da nova lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, assegurando apoio a famílias em luto.