Justiça de São Paulo condena mulher a dois anos e quatro meses de prisão por injúria racial contra casal gay em padaria. A agressora também deve indenizar as vítimas.
A Justiça de São Paulo condenou Jaqueline Santos Ludovico a dois anos e quatro meses de prisão por injúria racial, após ofensas homofóbicas dirigidas a um casal gay na padaria Iracema, localizada no Centro de São Paulo. O incidente ocorreu em fevereiro de 2024, quando Jaqueline foi filmada agredindo verbalmente o jornalista Rafael Gonzaga e seu namorado, Adrian Grasson Filho, proferindo insultos como "Eu sou mais macho que você" e "viados".
Durante a agressão, um dos rapazes ficou com o nariz sangrando. O Ministério Público denunciou Jaqueline e sua amiga, Laura Athanassakis Jordão, pelos crimes de injúria racial, ameaça e lesão corporal. Contudo, a juíza Ana Helena Rodrigues Mellim, da 31ª Vara Criminal, absolveu Laura e condenou apenas Jaqueline pelo crime de injúria racial, além de determinar que ela pagasse uma indenização às vítimas.
A decisão foi proferida na quinta-feira, 10 de abril de 2025, e cabe recurso. A juíza justificou a absolvição de Laura, afirmando que não era possível determinar a origem das lesões nas vítimas, uma vez que o laudo pericial não indicou ferimentos claros. A defesa de Jaqueline ainda não se manifestou sobre a condenação.
Rafael Gonzaga, uma das vítimas, relatou que a situação foi alarmante e um reflexo da homofobia presente na sociedade. Ele destacou a dificuldade em conseguir atendimento policial, mencionando que foram necessárias cinco chamadas ao 190 até que uma viatura chegasse ao local, mais de uma hora após a primeira ligação.
Após a chegada da polícia, os agentes informaram que não poderiam prender Jaqueline em flagrante, pois não presenciaram a agressão. Rafael criticou a atuação da polícia, alegando negligência e minimização da gravidade do caso. Ele enfatizou que a justiça deve ser feita e que não aceitará ser tratado como um cidadão de menor valor.
O caso gerou repercussão e levantou discussões sobre a necessidade de combater a homofobia e promover a igualdade. A mobilização social é essencial para apoiar vítimas de agressões e promover projetos que visem a inclusão e o respeito à diversidade. Juntos, podemos fazer a diferença e ajudar aqueles que enfrentam situações semelhantes a encontrar apoio e justiça.
A Apple, em colaboração com a startup Synchron, está criando uma tecnologia inovadora que permitirá o controle de iPhones por sinais cerebrais, visando ajudar pessoas com mobilidade reduzida. O dispositivo Stentrode, implantado próximo ao córtex motor, captará sinais cerebrais e os converterá em comandos para interagir com os dispositivos Apple. Essa iniciativa representa um avanço significativo na acessibilidade tecnológica, com a expectativa de que a aprovação comercial ocorra até 2030.
O projeto 1KG de Rock, com apoio do deputado Ricardo Vale, promove palestras e oficinas em escolas do DF, visando fortalecer a identidade cultural e o pensamento crítico dos jovens por meio do rock.
Governo atualiza lista de empregadores que exploram trabalho análogo à escravidão, com 155 novos registros, totalizando 727. Entre os acusados, um desembargador de Santa Catarina.
A Orquestra Locomotiva João Ramalho, fundada em 2008, agora inclui idosos em suas atividades com a Orquestra Master e lançou um projeto de luteria para fabricação de instrumentos. A iniciativa visa promover inclusão e desenvolvimento social.
A médica Denise Ozores, diagnosticada com câncer de mama em 2020, celebra cinco anos de recuperação e lança o livro "Curados pela Fé", refletindo sobre autoconhecimento e empatia na estética. Sua experiência transformou sua prática, enfatizando a importância do cuidado humanizado e da verdadeira essência interior.
Virgílio Gibbon, CEO da Afya, destaca a relevância da telemedicina e a adaptação do currículo médico às mudanças climáticas, anunciando o segundo Afya Summit sobre saúde e meio ambiente. A empresa, com 33 escolas de medicina, busca transformar a formação médica no Brasil, abordando a distribuição desigual de médicos e a necessidade de mais especialistas.