Cerca de 10% a 20% de crianças e adolescentes enfrentam transtornos mentais, como depressão, segundo a OMS. A psicóloga Ana Cristina Smith Gonçalves alerta para sinais como mudanças de humor e queixas físicas.
A depressão não é um problema exclusivo dos adultos; crianças e adolescentes também podem ser afetados. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que entre 10% e 20% dos jovens enfrentam transtornos mentais, com a depressão e a ansiedade sendo os mais prevalentes. A psicóloga Ana Cristina Smith Gonçalves, do Instituto de Especialidades Pediátricas (IEP) do Grupo Prontobaby, alerta que os sinais de depressão em crianças muitas vezes passam despercebidos, pois elas não conseguem expressar suas emoções adequadamente.
Entre os sintomas que podem indicar um quadro depressivo, Ana destaca as mudanças de humor, que incluem tristeza, irritação e raiva sem explicação aparente. Se esses comportamentos persistirem por mais de duas semanas, é essencial investigar a situação. Outro sinal importante é a perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, como brincar ou participar de aulas, frequentemente notado por professores.
Alterações no apetite, tanto a falta quanto o excesso, também são indicativos de alerta. A psicóloga sugere que os pais observem se a criança está levando o lanche para a escola e retornando com ele intacto ou se está pedindo mais comida logo após as refeições. Além disso, a dificuldade de concentração, que pode se manifestar como distração e queda no rendimento escolar, é um sintoma que merece atenção.
Queixas físicas, como dores de cabeça e estômago, podem ser expressões de sofrimento emocional. Ana explica que, se essas queixas forem frequentes e não houver uma causa médica identificável, a origem pode ser emocional. O diagnóstico da depressão infantil requer uma análise cuidadosa, considerando o histórico da criança e possíveis mudanças em seu ambiente, como luto ou bullying.
O tratamento da depressão em crianças é fundamental e deve incluir acompanhamento psicológico. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz, ajudando a criança a reestruturar pensamentos negativos e desenvolver habilidades de enfrentamento. O envolvimento da família é crucial, pois os pais devem participar ativamente do processo terapêutico, oferecendo apoio e compreensão.
Com o suporte adequado e estratégias bem aplicadas, é possível ajudar as crianças a superar a depressão. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para que essas crianças recebam a assistência necessária, promovendo um ambiente mais saudável e acolhedor para o desenvolvimento emocional delas.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promoveu o 1º Encontro dos Enfermeiros Responsáveis Técnicos da Atenção Primária à Saúde, reunindo 125 profissionais para discutir a importância do ERT nas UBSs. O evento, realizado em 30 de abril, destacou a gestão de resíduos na UBS Vila Planalto e a necessidade de fortalecer a atuação dos ERTs, conforme regulamentações recentes.
Professora da USP, Nadya Araújo Guimarães, destaca a urgência de políticas que protejam cuidadores no Brasil, especialmente mulheres negras, em colóquio sobre a "crise do cuidado".
Projeto de lei propõe centros de apoio 24 horas para mulheres vítimas de violência no DF. A iniciativa, do deputado Hermeto (MDB), visa oferecer atendimento especializado e acolhimento imediato, atendendo a uma demanda urgente na região. Os centros serão instalados em áreas com altos índices de violência, com equipes multidisciplinares disponíveis a qualquer hora.
Neste sábado (3/5), a Fercal lançará seu primeiro guia oficial de trilhas, promovendo o turismo ecológico e a cultura local com atividades como pedal, caminhada guiada e forró. O evento visa atrair visitantes e valorizar a região.
Renata Capucci, jornalista diagnosticada com Parkinson em 2018, revelou sua condição em 2022 e enfatizou a importância de desestigmatizar a doença em entrevista ao programa "Sem Censura". Durante a conversa, Renata compartilhou seus primeiros sintomas e a necessidade de informação para combater o preconceito. Ela busca inspirar outros a não se entregarem à doença e a valorizarem o tratamento e a atividade física.
James Hunt, ex-coordenador de marketing, se tornou cuidador em tempo integral de seus filhos autistas, Jude e Tommy, e compartilha sua jornada em um blog com mais de um milhão de seguidores. Após separá-los para melhor cuidado, ele lançou uma linha de roupas com mensagens positivas sobre autismo, promovendo inclusão e apoio a outras famílias.