Estudo da Universidade Monash revela que atividades literárias e jogos podem reduzir em até 11% o risco de demência em adultos acima de 70 anos, destacando a importância do lazer mental para a saúde cognitiva.
Um novo estudo da Universidade Monash, na Austrália, revelou que atividades literárias e jogos podem reduzir o risco de demência em até 11% entre adultos com mais de setenta anos. A pesquisa, que acompanhou dez mil pessoas ao longo de uma década, destacou a importância do lazer mental para a saúde cognitiva dos idosos. Práticas como escrever cartas, manter diários e enviar mensagens de texto foram algumas das atividades analisadas.
Os resultados mostraram que aqueles que se dedicaram regularmente a essas atividades apresentaram uma diminuição significativa no risco de desenvolver demência. Além das atividades de leitura e escrita, o estudo também identificou benefícios em jogos de cartas, xadrez e videogames, que reduziram o risco em 9%. Atividades artísticas, como desenhar, pintar e ouvir música, contribuíram com uma redução de 7% na probabilidade de demência.
Os pesquisadores afirmam que essas práticas são essenciais para a saúde cerebral, pois estimulam o crescimento de neurônios e conexões sinápticas. O estudo sugere que o envolvimento em atividades cognitivas deve ser considerado em políticas públicas voltadas para a prevenção da demência, especialmente em populações idosas. A pesquisa foi publicada na revista científica JAMA Network Open.
Os especialistas enfatizam que um estilo de vida cognitivamente enriquecido é fundamental para preservar as funções cerebrais e o bem-estar geral dos idosos. O sedentarismo prolongado, por outro lado, está diretamente relacionado ao aumento do risco de demência, o que torna ainda mais urgente a promoção de atividades que estimulem a mente.
Com a crescente população idosa, a implementação de programas que incentivem a prática de atividades literárias e jogos pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida dessa faixa etária. A sociedade civil tem um papel importante em apoiar iniciativas que promovam o engajamento em atividades cognitivas, contribuindo para a saúde mental dos idosos.
Nessa perspectiva, a união da comunidade pode fazer a diferença na promoção de projetos que incentivem o lazer mental entre os mais velhos. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a garantir que mais idosos tenham acesso a atividades que promovam a saúde cognitiva e o bem-estar, beneficiando toda a sociedade.
No dia 24 de outubro, a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) receberá o I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes, promovido pela Central de Transplantes do DF e pela Escola de Saúde Pública do DF (ESP-DF). O evento visa discutir a gestão da política pública de doação e transplantes, reunindo profissionais e gestores do setor. A programação inclui três painéis sobre ensino, gestão pública e serviços dos subsistemas, com palestrantes de várias regiões do Brasil. As inscrições são gratuitas e abertas a todos os interessados.
O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, participou de homenagem aos 20 anos do Instituto Sabin, ressaltando a importância dos valores no atendimento à saúde e seu impacto social. A instituição, que já beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas, continua a transformar comunidades com ações sociais significativas.
O microcrédito rural AgroAmigo, com R$ 105 milhões em contratos, impulsiona a agricultura familiar e melhora as condições de trabalho, com um novo orçamento de R$ 1 bilhão para 2025. A iniciativa visa fortalecer a geração de renda e a mecanização das pequenas propriedades.
O cirurgião Sidney Klajner, do Einstein Hospital Israelita, destacou os sete principais desafios da saúde no Brasil para o próximo século, enfatizando a urgência de preparar o sistema para emergências climáticas e tratamentos personalizados.
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, anunciou a criação de um grupo de trabalho para desenvolver um projeto de lei que visa proteger crianças na internet, abordando a "adultização infantil". A proposta será debatida em uma Comissão Geral no dia 20, após denúncias de conteúdos inapropriados envolvendo menores.
Durante a 15ª edição do Fórum Nacional, o Instituto Oncoguia revelou que 69% dos hospitais do SUS não têm protocolos clínicos adequados para o tratamento do câncer, destacando desigualdades alarmantes. O estudo, realizado entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, analisou 95 hospitais e concluiu que nenhum oferece todas as terapias recomendadas. O manifesto lançado pede melhorias urgentes, como gestão de filas mais humana e acesso a diagnósticos e tratamentos em prazos adequados.