O Teatro de Contêiner, em São Paulo, enfrenta despejo e violência por parte da prefeitura, mas mantém atividades culturais e busca reconhecimento como patrimônio cultural. A situação permanece tensa.
O Teatro de Contêiner, localizado em São Paulo, enfrenta um processo de despejo pela prefeitura, que alega ocupação ilegal de um prédio anexo. Apesar do prazo de desocupação se encerrar em 21 de setembro, o coletivo teatral planeja manter suas atividades culturais. Em um vídeo nas redes sociais, um dos integrantes, Lucas Bêda, convida a população a participar do projeto Negras Melodias Show, que celebra a diversidade da música negra contemporânea.
Na terça-feira, 19 de setembro, o coletivo foi alvo de uma ação de reintegração violenta, realizada por agentes da Guarda Civil Metropolitana, que usaram gás de pimenta. Bêda afirmou que a mobilização da comunidade é essencial, já que a companhia corre o risco de novos episódios de violência. A ação teve como foco a desocupação de um prédio anexo, utilizado para guardar cenários e figurinos, que a prefeitura alega ser ilegal.
Os integrantes do Teatro de Contêiner contestam a afirmação da prefeitura, alegando ter autorização para usar o espaço desde 2017, em tratativas com o ex-secretário de Cultura, André Sturm. Após a ação de reintegração, o coletivo realizou uma assembleia em defesa da permanência no local e reivindica o reconhecimento do teatro como patrimônio cultural e social da cidade.
Até o momento, o impasse persiste. O coletivo não definiu um novo local para transferência, pois as ofertas da prefeitura não atendem às necessidades técnicas para suas atividades. A gestão do prefeito Ricardo Nunes rejeitou um pedido do coletivo para prorrogar o prazo de desocupação por 120 dias.
O Ministério da Cultura e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) também se manifestaram, solicitando à prefeitura um prazo de 180 dias para a saída do coletivo. Em nota, eles pediram que a negociação pacífica fosse retomada o mais rápido possível. A prefeitura de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o novo pedido.
O espaço do Teatro de Contêiner permanece aberto, e a situação exige atenção da sociedade civil. A união em torno de causas culturais pode fazer a diferença, garantindo que iniciativas como essa continuem a existir e a enriquecer a vida cultural da cidade.
Mulheres dominam o mercado de influenciadores digitais no Brasil, mas enfrentam desigualdade salarial. Pesquisa revela que, apesar de 87% dos criadores serem mulheres, elas ganham em média 20% menos que os homens. A disparidade é acentuada por estigmas de gênero e a predominância masculina em cargos de gestão.
Técnicos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) inspecionaram a estação de captação em Jardim de Piranhas após a chegada das águas do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte. O ministro Waldez Góes acompanhará a chegada à Barragem de Oiticica, que armazenará até 742,6 milhões de metros cúbicos, beneficiando milhões na região.
Tati Machado compartilha sua experiência de luto perinatal após a perda do filho Rael e destaca a importância da Lei nº 15.139/2025, que garante apoio psicológico a famílias enlutadas. A legislação, sancionada em maio, institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, promovendo um atendimento mais acolhedor e humano nas maternidades.
Fernando Fernandes, apresentador do Esporte Espetacular e atleta paralímpico, experimentou um exoesqueleto robótico, revivendo a emoção de estar de pé após 16 anos. Ele expressou a esperança de voltar a andar, destacando a sensação de seus pés no chão.
Regina José Galindo, artista guatemalteca, apresentou a performance "Primavera democrática" no Rio de Janeiro, abordando a violência e a falência da democracia na Guatemala e no mundo. A exposição na galeria Portas Vilaseca destaca suas obras impactantes até 26 de julho.
Ajudar outras pessoas fora de casa pode reduzir o declínio cognitivo em até 20% em adultos acima de 50 anos, segundo estudo das universidades do Texas e de Massachusetts. O envolvimento em atos de apoio, mesmo informais, traz benefícios cognitivos comparáveis ao voluntariado formal, destacando a importância de manter os idosos engajados em atividades de ajuda.