Mariangela Hungria, microbiologista da Embrapa, é a terceira brasileira a receber o Prêmio Mundial de Alimentação de 2025, reconhecendo suas inovações em biológicos que aumentam a produtividade agrícola e reduzem impactos ambientais.
Mariangela Hungria, microbiologista da Embrapa, foi premiada com o Prêmio Mundial de Alimentação de 2025, reconhecendo suas inovações que promovem a produtividade agrícola e a sustentabilidade. A cientista, que dedicou mais de quatro décadas ao desenvolvimento de biológicos para a agricultura, recebeu a notícia de forma surpreendente, inicialmente acreditando que seria convidada para uma palestra. Ao saber que havia sido laureada, expressou sua emoção: "Comecei a chorar, e não acreditava no que estava ouvindo."
O prêmio, considerado o "Nobel da Agricultura", destaca o trabalho de Mariangela na criação de tratamentos biológicos que permitem que as plantas absorvam nutrientes através de bactérias do solo. Essa abordagem não apenas aumenta a produtividade de culturas como soja, trigo e milho, mas também reduz a dependência de fertilizantes químicos, contribuindo para a mitigação dos impactos ambientais.
Em 2024, a inoculação de soja com bactérias fixadoras de nitrogênio resultou em uma economia de US$ 25 bilhões, eliminando a necessidade de adubos nitrogenados e evitando a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO2 anualmente. A trajetória de Mariangela na Embrapa, que começou na unidade de Agrobiologia e se expandiu para a Embrapa Soja, reflete seu compromisso com a pesquisa e a inovação no setor agrícola.
Desde seus primeiros passos na agronomia, Mariangela enfrentou ceticismo em relação ao potencial dos biológicos. Apesar das críticas, ela persistiu em sua crença de que esses produtos poderiam oferecer soluções sustentáveis. "Se eu falar para o agricultor que vamos melhorar a saúde de seu solo, mas não apresentar um produto com rendimento igual ou superior, ele não vai aceitar", afirma a pesquisadora, ressaltando a importância de resultados concretos.
O aumento do uso de biológicos no Brasil foi acelerado por fatores como a pandemia e a crise de fertilizantes causada pela invasão da Ucrânia. Essa mudança de cenário trouxe novas oportunidades para a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias que atendem às demandas dos produtores rurais. Contudo, Mariangela alerta para a falta de profissionais qualificados na área, destacando a necessidade de formação adequada para o uso eficaz dos microrganismos.
A cientista também criticou a Lei dos Bioinsumos, que deixou de fora recomendações essenciais da Embrapa, como a necessidade de um responsável técnico e um cadastro para a produção de bioinsumos. O anúncio do prêmio ocorreu em Iowa, Estados Unidos, e Mariangela receberá a honraria em 23 de outubro. Essa conquista pode inspirar a sociedade a apoiar iniciativas que promovam a pesquisa e a inovação no setor agrícola, contribuindo para um futuro mais sustentável.
Ana Maria Gonçalves foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, tornando-se a primeira mulher negra a integrar a instituição em quase 128 anos. O presidente Lula destacou sua obra como essencial para entender a história do Brasil.
O Índice de Progresso Social revela que o Rio de Janeiro abriga cinco das dez cidades com piores índices de qualidade de vida do Brasil, com Resende sendo a melhor, mas fora do top 100 nacional. Prefeituras locais buscam melhorias em saúde e infraestrutura.
A Expedição Novos Sorrisos, programa social da Neodent, oferecerá atendimento odontológico gratuito em São Sebastião (DF) de 7 a 31 de julho, com expectativa de atender mais de 300 pessoas. A unidade móvel ficará no Parque de Exposição, com agendamentos disponíveis no site do projeto. Dentistas e estudantes de Odontologia são convidados a se voluntariar, contribuindo para a formação prática e ampliação do atendimento. A ação conta com parcerias importantes e inclui educação em saúde bucal.
O governo Lula reduz o período de transição do Bolsa Família de 24 para 12 meses para beneficiários que conseguem emprego formal, facilitando o retorno ao programa em caso de desemprego. A medida visa apoiar a inclusão social e o crescimento da classe média, com mais de 250 mil novas vagas de emprego formal ocupadas por trabalhadores vulneráveis em fevereiro. O ministro Wellington Dias destaca que a mudança deve ser monitorada para garantir sua eficácia em diferentes cenários econômicos.
A Casa França-Brasil se tornará Casa Brasil a partir de 27 de junho, promovendo a arte nacional e abrindo acesso à Orla Conde. O projeto é patrocinado pela Petrobras e inclui uma chamada para projetos artísticos.
A Escola Olodum inaugura sua nova sede no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira no Rio, oferecendo cursos gratuitos de percussão, canto e dança afro a partir de dez anos. O evento, que ocorre em 29 de maio, também marca o lançamento do livro "Pedagogia Olodum", que aborda a metodologia educativa da instituição e sua relevância na luta antirracista.