Ana Maria Gonçalves foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, tornando-se a primeira mulher negra a integrar a instituição em quase 128 anos. O presidente Lula destacou sua obra como essencial para entender a história do Brasil.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, celebrou a eleição de Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras (ABL), anunciada no dia anterior. Gonçalves se tornou a primeira mulher negra a integrar a academia em quase 128 anos de história. Lula destacou que a escolha representa uma "homenagem merecida" e um "justo reconhecimento" a uma das melhores escritoras contemporâneas. Ele ressaltou a importância da obra de Gonçalves na compreensão da história brasileira, marcada por racismo e opressão.
A autora foi eleita para a cadeira 33, anteriormente ocupada pelo linguista Evanildo Bechara, recebendo trinta votos contra um da escritora indígena Eliane Potiguara. Lula mencionou que leu o livro "Um Defeito de Cor" durante seu período de prisão, entre 2018 e 2019, e sempre recomenda a obra. "Foi meu companheiro durante o período em que estive injustamente preso em Curitiba", afirmou o presidente.
A escritora comemorou sua eleição e comentou que isso pode indicar uma abertura da ABL para repensar a língua portuguesa de forma mais inclusiva. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Gonçalves disse que a academia pode estar enviando uma mensagem sobre a riqueza que africanos e indígenas trouxeram à língua materna. Essa perspectiva é fundamental para a construção de uma literatura mais diversa e representativa.
A presença de Ana Maria Gonçalves na ABL é um marco significativo, considerando a longa história de exclusão de mulheres e negros na instituição. Sua eleição não apenas enriquece a academia, mas também representa um passo importante na luta por igualdade e reconhecimento das vozes marginalizadas na literatura brasileira.
O apoio a iniciativas que promovem a diversidade cultural e a inclusão social é essencial. Projetos que visam dar visibilidade a autores e autoras de diferentes origens podem ajudar a transformar o cenário literário do Brasil, promovendo uma literatura mais rica e plural.
Nossa união pode fazer a diferença na promoção de projetos que valorizem a diversidade e a inclusão. Ao apoiar iniciativas que buscam dar voz a escritores e escritoras de diferentes origens, contribuímos para um futuro mais justo e representativo na literatura brasileira.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) confirmou a condenação da União a pagar R$ 200 mil por danos morais coletivos devido a declarações homofóbicas do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. A indenização será destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, visando políticas LGBTI+. O relator do caso, desembargador Wilson Zauhy, destacou que as falas de Ribeiro, que associaram a homossexualidade a "famílias desajustadas", ferem princípios fundamentais da sociedade. A decisão reflete a intolerância à discriminação por parte de agentes públicos.

A Secretaria de Saúde do DF lançou o curso “Nós na Rede” para capacitar 225 profissionais em saúde mental, com foco em cuidados a pessoas com transtornos mentais e em privação de liberdade. A formação, que se estenderá até fevereiro de 2026, é uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e busca aprimorar a atuação das equipes na Rede de Atenção Psicossocial (Raps).

Lexa busca uma família com uma bebê chamada Sofia para doar itens personalizados da filha falecida. A atitude gerou apoio nas redes sociais, destacando sua generosidade em meio ao luto.

Dados do Instituto Data Favela revelam que as favelas brasileiras geram R$ 300 bilhões anuais, superando a renda de 22 estados. A pesquisa mostra otimismo e prioridades em beleza e educação entre os moradores.

O Grupo L’Oréal lançou o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, com dez normas antirracistas, apresentado por Lázaro Ramos, para transformar o varejo e combater o racismo. A iniciativa visa promover um mercado mais justo, abordando práticas discriminatórias e capacitando funcionários.

O Amapá se junta ao Programa Acredita no Primeiro Passo, com foco em qualificação de empreendedores e segurança alimentar, visando combater a pobreza e promover a inclusão social. O ministro Waldez Góes destaca a importância da iniciativa para transformar a realidade local.