Dados do Instituto Data Favela revelam que as favelas brasileiras geram R$ 300 bilhões anuais, superando a renda de 22 estados. A pesquisa mostra otimismo e prioridades em beleza e educação entre os moradores.

Dados recentes do Instituto Data Favela revelam que as favelas brasileiras geram anualmente R$ 300 bilhões, um montante superior à renda de 22 estados do Brasil e ao PIB de países como Paraguai e Bolívia. A pesquisa, realizada entre 3 e 6 de julho deste ano, ouviu 16,5 mil moradores de favelas, que representam cerca de 17 milhões de brasileiros vivendo em 12,3 mil favelas no país.
Entre os entrevistados, 90% expressaram otimismo em relação ao futuro, acreditando que suas vidas devem melhorar no próximo ano. Renato Meirelles, fundador do Data Favela, destaca que "a favela não é carência, é mercado", enfatizando a importância econômica dessa população que investe e consome.
A pesquisa também revelou hábitos de consumo significativos. Nos últimos três meses, 55% dos moradores compraram produtos de beleza e 41% adquiriram vestuário. Para os próximos seis meses, 70% pretendem comprar mais roupas, com destaque para as regiões Norte e Nordeste, onde os percentuais de interesse em vestuário chegam a 77% e 73%, respectivamente.
Os cosméticos são uma prioridade, com 60% dos entrevistados planejando comprar perfumes e 51% produtos de beleza. A estética é valorizada, com 77% dos moradores se importando muito com a imagem e 57% considerando cosméticos itens de primeira necessidade. O comércio online já é uma prática comum, com 60% dos moradores utilizando plataformas digitais, apesar de enfrentarem problemas como atrasos nas entregas.
A educação também é uma prioridade, com 43% dos entrevistados planejando adquirir cursos diversos e 29% interessados em cursos de idiomas. Entre as melhorias desejadas nas favelas, 19% mencionaram a qualidade das habitações, enquanto 18% pediram mais acesso a serviços de saúde e segurança, além de melhorias em infraestrutura básica.
Esses dados evidenciam a força econômica e o potencial transformador das favelas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar projetos que atendam às necessidades dessa população, promovendo melhorias significativas e apoiando iniciativas que valorizem a cultura e a educação nas comunidades.

Adolescentes de áreas violentas de São Paulo percebem o mundo como mais injusto, afetando seu bem-estar psicológico e comportamento, segundo estudo do Núcleo de Estudos da Violência da FAPESP. A pesquisa destaca que a infraestrutura e o ambiente social moldam a crença na justiça, com implicações diretas na autoestima e motivação dos jovens.

Marcelle Chagas, jornalista carioca, foi selecionada como fellow pela Mozilla Foundation para desenvolver o relatório "Territórios Digitais", que mapeia fluxos de informação no Brasil e promove a inclusão de vozes negras na comunicação.

Ministro da Previdência, Wolney Queiroz, recebeu pedido do MPF para ressarcir cidadãos vulneráveis com descontos indevidos em até 30 dias, além de garantir atendimento presencial. A medida visa melhorar o acesso a serviços essenciais.

A prorrogação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) por um ano visa permitir que as empresas se adaptem à identificação de riscos à saúde mental no trabalho, evitando autuações imediatas. Especialistas ressaltam a importância de uma mudança cultural no ambiente laboral.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva lançará o Programa Gás para Todos em 5 de agosto, prevendo a entrega de botijões de gás a 17 milhões de famílias até dezembro de 2027, visando saúde pública e combate à pobreza energética.

A Prefeitura do Rio lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, focando na desapropriação de imóveis degradados para revitalização e leilão, com apoio financeiro de até R$ 3.212 por metro quadrado. O Hotel Ipanema Plaza também será desapropriado para renovação urbana.