Léia Moura Oliveira Rocha, de 54 anos, superou limitações de pés tortos congênitos após tratamento inovador no HBDF, recuperando a autonomia e sonhando com novas atividades. O método adaptado para adultos, desenvolvido pelo ortopedista Davi Haje, transforma vidas sem cirurgias complexas.
Léia Moura Oliveira Rocha, de 54 anos, conseguiu voltar a andar com os dois pés no chão após iniciar um tratamento inovador no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Ela convivia com pés tortos congênitos desde o nascimento e, ao longo de sua vida, enfrentou diversas limitações físicas e sociais. O tratamento, adaptado para adultos pelo ortopedista Davi Haje, utiliza um método originalmente desenvolvido para bebês, permitindo a reabilitação sem a necessidade de cirurgias complexas.
O tratamento começou em 2024 e, em três meses, Léia participou de sessões semanais que incluíam a troca de gessos, corrigindo gradualmente a posição dos pés. “Nunca tinha conseguido colocar um tênis. Hoje posso andar com mais autonomia”, afirmou. A técnica utilizada é uma adaptação do método Ponseti, que envolve manipulação dos pés e imobilização em gessos, seguida de uma cirurgia minimamente invasiva para liberar o tendão de Aquiles.
Antes da adaptação do método, a única alternativa para adultos com essa condição era uma cirurgia extensa, que apresentava altos riscos e um longo tempo de recuperação. O ortopedista Davi Haje destacou que a nova abordagem conservadora tem mudado o cenário para muitos pacientes. Desde 2018, o ambulatório de Ortopedia Pediátrica e Pé Adulto do HBDF já tratou cerca de sessenta adultos com essa técnica, que é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os pacientes interessados em iniciar o tratamento devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que fará o encaminhamento para o HBDF. Além disso, há casos atendidos por referência direta de outros profissionais da rede. A equipe do hospital conta com profissionais experientes, como o técnico em imobilizações Hermelino Ferreira Matinada, que atua na unidade há quase cinquenta anos. “Ver um paciente adulto pisar com os dois pés no chão pela primeira vez é muito gratificante”, afirmou.
Atualmente, Léia está na fase final de reabilitação e já planeja atividades que antes pareciam impossíveis. “Quero começar a caminhar mais. Meu filho me deu um tênis novo”, contou. Embora um dos pés ainda precise de reforço com fisioterapia, o ortopedista avalia a recuperação como positiva. O serviço do HBDF espera expandir o atendimento e aumentar a divulgação do método para alcançar mais pacientes que, como Léia, passaram a vida sem acesso a esse tipo de tratamento.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem transformar a vida de muitas pessoas que enfrentam limitações semelhantes. A união em prol de causas como essa pode proporcionar a chance de reabilitação e inclusão para aqueles que, por muito tempo, viveram à margem de tratamentos adequados.
A Universidade Zumbi dos Palmares e a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial premiaram empresas e líderes que promovem a diversidade no mercado de trabalho. O evento, realizado em São Paulo, destacou a importância da equidade racial em um contexto de luta por inclusão.
A estilista Isa Silva, mulher trans, negra e nordestina, anunciou o rebranding de sua marca, que agora se chama Isa Silva, e apresentará sua nova fase em desfile no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
A empresa X lançou uma nova linha de produtos sustentáveis e anunciou um produto inovador, mais eficiente e acessível, além de parcerias com ONGs para educação ambiental.
O Teatro João Caetano, o mais antigo do Rio de Janeiro, reabriu após reformas e agora instalará placas solares. O projeto Fim de Tarde oferece shows acessíveis, revitalizando o espaço e atraindo um público diversificado.
O governo atualizou os critérios do Benefício de Prestação Continuada (BPC), ampliando o número de beneficiários e alterando regras de renda e reavaliação. Projeções indicam que o BPC pode dobrar até 2060.
O governo brasileiro, por meio do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou a ampliação do Hospital Especializado Octávio Mangabeira em Salvador, aumentando sua capacidade para 160 leitos e entregou 167 novas ambulâncias para o SAMU 192. A modernização do hospital, com investimento de R$ 56 milhões, visa reduzir filas no SUS e oferecer atendimento especializado, alinhando-se ao programa "Agora Tem Especialistas". A entrega das ambulâncias, que beneficiará 138 municípios, integra o Novo PAC Seleções e representa um avanço significativo na assistência de urgência no país.