O governo Lula reduz o período de transição do Bolsa Família de 24 para 12 meses para beneficiários que conseguem emprego formal, facilitando o retorno ao programa em caso de desemprego. A medida visa apoiar a inclusão social e o crescimento da classe média, com mais de 250 mil novas vagas de emprego formal ocupadas por trabalhadores vulneráveis em fevereiro. O ministro Wellington Dias destaca que a mudança deve ser monitorada para garantir sua eficácia em diferentes cenários econômicos.
O governo Lula anunciou uma redução no período de transição do Bolsa Família, passando de 24 para 12 meses para beneficiários que conseguem um emprego formal. A mudança, que será formalizada por meio de uma portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, visa facilitar a reintegração ao programa em caso de perda do emprego. O governo justifica a decisão com a expansão da classe média e a recuperação do emprego formal entre famílias de baixa renda.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em fevereiro, mais de 250 mil novas vagas de emprego formal foram ocupadas por trabalhadores vulneráveis. Destas, 58,6% foram preenchidas por pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), a base de dados do governo federal para famílias em situação de vulnerabilidade social. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, destacou o crescimento da classe média, que passou de 36,7% para 50,1% dos domicílios, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua).
A estratégia do governo também inclui o incentivo ao empreendedorismo, com programas como o Acredita no Primeiro Passo, que oferece microcrédito a juros de 0,7% ao ano para empreendedores inscritos no CadÚnico. Desde seu lançamento em abril de 2024, o programa já disponibilizou R$ 3,2 bilhões em crédito, sendo 67% desse valor destinado a mulheres. O ministro ressaltou que famílias que retornarem à vulnerabilidade terão um processo facilitado para voltar ao Bolsa Família.
“Quem supera a pobreza sai do programa, mas não do CadÚnico. Se perder o emprego no futuro, retorna sem fila”, explicou Dias em entrevista. Apesar dos indicadores positivos, especialistas alertam que a nova regra deve ser flexível e monitorada. Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, enfatizou que a decisão deve se adaptar às oscilações do mercado de trabalho.
Gonzalez acredita que, se o emprego formal continuar em alta, o prazo de 12 meses pode ser suficiente para garantir estabilidade às famílias. No entanto, ele ressalta que esse número deve ser ajustado conforme a dinâmica da economia. Mudanças em programas amplos como o Bolsa Família devem refletir as condições reais do país, tanto em cenários positivos quanto em momentos de crise.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a estabilidade das famílias em vulnerabilidade. Projetos que incentivem o empreendedorismo e a capacitação profissional podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros, contribuindo para um futuro mais promissor e igualitário.
O projeto "Her Dome", parte do movimento SP por Todas, foi selecionado para o shortlist do Cannes Lions 2025, destacando soluções digitais para mulheres em situação de violência. A iniciativa, desenvolvida pela DPZ, inclui o aplicativo SP Mulher Segura e ações de proteção, contribuindo para a redução de feminicídios em São Paulo.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá em 15 de abril com senador Luis Carlos Heinze para discutir a prorrogação de dívidas e o PL da Securitização no setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Lorena Eltz, influenciadora e estudante de biomedicina, compartilha sua trajetória com a doença de Crohn e a ostomia, promovendo conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais e inclusão social. Diagnosticada aos cinco anos, Lorena enfrentou internações e cirurgias, incluindo uma ileostomia definitiva em 2021, que a levou à remissão da doença. Hoje, ela usa suas redes sociais para desmistificar tabus e apoiar outros ostomizados.
O Brasil enfrenta um grave déficit na assistência psiquiátrica, com uma queda de 53% nos leitos do SUS e um aumento de 19% no setor privado, deixando os mais pobres sem acesso a cuidados adequados. A situação se agrava com o aumento de transtornos mentais pós-pandemia, evidenciando um abismo assistencial que privilegia os ricos.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina uma medida provisória para ampliar o atendimento no Sistema Único de Saúde, incorporando hospitais privados e criando novos cargos na Anvisa. A iniciativa visa reduzir as longas filas de espera, com pacientes aguardando em média 57 dias para consultas em 2024.
Funcionários do Instituto do Carinho denunciam condições de trabalho precárias e sobrecarga, resultando em problemas de saúde mental. A instituição nega as acusações e afirma ter tomado medidas.