O Brasil enfrenta um grave déficit na assistência psiquiátrica, com uma queda de 53% nos leitos do SUS e um aumento de 19% no setor privado, deixando os mais pobres sem acesso a cuidados adequados. A situação se agrava com o aumento de transtornos mentais pós-pandemia, evidenciando um abismo assistencial que privilegia os ricos.

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo na demanda por serviços de saúde mental, especialmente entre a população mais carente. Entre 2013 e 2023, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou uma queda de 53% no número de leitos psiquiátricos, enquanto o setor privado expandiu a oferta em quase 19%. Essa situação revela um abismo assistencial que prejudica os mais pobres, que frequentemente não têm acesso a tratamentos adequados.
O tratamento psiquiátrico no Brasil, em vez de seguir o exemplo de Robin Hood, que roubava dos ricos para ajudar os pobres, tem se mostrado um "Robin Hood às avessas". A reportagem da Folha destaca que a rede pública de saúde está se afastando da população vulnerável, especialmente em casos de doenças mentais graves. Dados do Radar Mais SUS indicam que a proporção de leitos psiquiátricos na rede privada é mais de 50% superior à do SUS, com 12,5 leitos por 100 mil habitantes na rede privada, em comparação a 8 no SUS.
Com setenta e cinco por cento da população brasileira dependendo do SUS, essa disparidade é alarmante. Desde a pandemia de Covid-19, houve um aumento nos casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos, evidenciando a necessidade urgente de leitos adequados para internação. O fechamento de 13,1 mil vagas psiquiátricas em uma década acentua esse problema, deixando muitos pacientes sem a assistência necessária.
Embora tenha havido um aumento no número de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), esses serviços não estão preparados para lidar com casos graves. A falta de leitos adequados para internação resulta em pacientes e familiares, especialmente os mais pobres, sendo deixados à própria sorte. A luta antimanicomial, que visa evitar o confinamento cruel de pacientes, não deve ser usada para demonizar a internação psiquiátrica, que é necessária em muitos casos.
A psiquiatria moderna oferece cuidados humanizados e uma equipe multiprofissional para atender pacientes em estado agudo. No entanto, a falta de estruturas adequadas para tratar casos complexos e graves persiste. A ideologia tem superado a formulação de políticas públicas eficazes, resultando em um cenário onde a população mais pobre raramente tem acesso a assistência psiquiátrica adequada, que se torna um "luxo" reservado aos mais abastados.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem melhorar a assistência em saúde mental, especialmente para os menos favorecidos. Projetos que busquem arrecadar fundos para a construção de leitos e capacitação de profissionais podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros que enfrentam problemas de saúde mental. Nossa união pode ajudar a transformar essa realidade e garantir que todos tenham acesso ao tratamento necessário.

Na última sexta-feira, o Instituto Pactuá celebrou a formatura da 3ª turma do Programa de Mentoria, reunindo mais de 100 líderes negros e expandindo o programa para 91 duplas, com previsão de 150 na próxima edição.

O aplicativo V-Baby, da Vlab, transforma a experiência da gestação com vídeos de ultrassom personalizados e suporte contínuo no pós-parto, conectando gestantes a familiares distantes. A tecnologia visa humanizar o cuidado, oferecendo informações seguras e personalizadas, além de garantir a proteção dos dados dos usuários.

Os pagamentos do Bolsa Família de junho de 2025 estão sendo finalizados hoje, 27 de junho, com novos benefícios e valores para famílias de baixa renda. O cronograma de repasses segue a ordem do dígito final do NIS.

Um ano após a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional libera R$ 1,4 bilhão para a reconstrução de pontes e infraestrutura, beneficiando milhares de famílias.

Em 2024, o Brasil registrou 1.492 feminicídios, um aumento de 0,7% em relação ao ano anterior, evidenciando falhas nas políticas de prevenção e proteção às mulheres. Especialistas alertam para a necessidade urgente de ações efetivas.

ICMBio capacita funcionários do Parque Nacional da Tijuca em Suporte Básico de Vida após morte de turista, introduzindo UTIs móveis para emergências. Medidas visam melhorar a segurança no local.