Em 2022, o Brasil registrou quase 39 mil casos de violência contra crianças, com a negligência sendo a forma mais comum. A autora relata sua superação e o reconhecimento tardio do pai.
A violência contra crianças no Brasil continua a ser uma questão alarmante, conforme revela uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2022, foram registrados quase 39 mil casos de violência, com a negligência sendo a forma mais comum de abuso. Entre as vítimas, a maioria tinha entre dois e cinco anos, e a residência foi o local mais frequente de ocorrência, representando 88,3% dos casos. Os principais agressores foram as mães e os pais, responsáveis por 51,7% e 40% dos casos, respectivamente.
O estudo destaca que a negligência corresponde a 50,7% dos casos, seguida pela violência física (23%) e psicológica (14,5%). Os métodos de agressão incluem espancamento, ameaças e uso de objetos para ferir. Esses dados são um chamado urgente para a sociedade, especialmente em um momento em que muitos pais e mães estão refletindo sobre a infância e a adolescência em suas famílias.
A autora do relato, que compartilha sua experiência pessoal de superação, menciona os gritos de desvalorização que ouviu na infância, como "Você é uma bosta. Não serve para nada." Aos dezesseis anos, ela deixou sua cidade natal e começou a escrever, encontrando na literatura uma forma de libertação. Essa trajetória de vida ilustra a luta contra a violência e a busca por reconhecimento e autoestima.
Em um momento marcante, a autora foi escolhida como representante da Turma da Mônica, um símbolo de força e coragem. Essa escolha representa não apenas uma conquista pessoal, mas também um reconhecimento de que, apesar das adversidades, é possível superar traumas e se tornar uma figura inspiradora. O reconhecimento tardio de seu pai, que a elogiou antes de falecer, trouxe uma nova perspectiva sobre sua vida e suas conquistas.
Embora a autora tenha encontrado um novo significado em sua história, os traumas da infância ainda a acompanham. Ela questiona se algum dia conseguirá ver sua vida através de uma lente de coragem, ao invés de dor. A citação de Simone de Beauvoir sobre a dor e a conexão com o mundo ressoa fortemente em sua narrativa, destacando a importância de compartilhar experiências para aliviar o sofrimento.
Essa história de superação e resiliência é um convite à ação. A sociedade civil pode se unir para apoiar iniciativas que promovam a proteção e o bem-estar das crianças, ajudando a transformar a realidade de muitas vítimas de violência. Projetos que visem oferecer suporte emocional e psicológico a essas crianças são essenciais para que possam se reerguer e ter um futuro mais promissor.
O IgesDF promoveu a campanha "A sua voz informa" em 22 e 23 de abril, oferecendo triagens e avaliações fonoaudiológicas a 75 pacientes, em homenagem ao Dia Mundial da Voz. A ação, apoiada por diversas instituições, destacou a importância dos cuidados vocais, especialmente para profissionais que utilizam a voz intensamente.
O Supremo Tribunal Federal determinou que o governo do Rio de Janeiro elabore um plano de reocupação de áreas dominadas pelo crime, enquanto Prefeitura e governo estadual firmam acordo para revitalizar o sistema de trens.
As inscrições para a 21ª edição do Prêmio Empreendedor Social foram prorrogadas até 5 de maio, destacando soluções sustentáveis e direitos das populações vulneráveis. A premiação ocorrerá em setembro, antecipada pela COP30.
O Senai-DF promoveu uma programação especial em Taguatinga para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, com palestras sobre segurança em veículos eletrificados e a atuação feminina na área. A iniciativa visa conscientizar sobre a prevenção de acidentes e doenças laborais, destacando a importância de profissionais qualificados.
Cíntia Chagas leiloa vestido de noiva para apoiar vítimas de violência doméstica. A influenciadora, cujo casamento com Lucas Bove durou apenas três meses e foi marcado por acusações de agressão, busca ressignificar sua dor e gerar apoio. A iniciativa gerou reações mistas nas redes sociais, com elogios e críticas sobre a exposição do gesto.
Associação Negra Visão promove letramento racial e cultura preta em Atibaia, oferecendo atividades gratuitas e conscientizando sobre o racismo cotidiano. A luta antirracista é um compromisso de todos.