Funcionários do Instituto do Carinho denunciam condições de trabalho precárias e sobrecarga, resultando em problemas de saúde mental. A instituição nega as acusações e afirma ter tomado medidas.
Funcionários e ex-funcionários do Instituto do Carinho, que acolhe crianças em home care, têm denunciado condições de trabalho inadequadas, incluindo acúmulo de funções e falta de descanso. Recentemente, cinco ex-colaboradores buscaram apoio jurídico devido a problemas de saúde mental e sobrecarga, relatando práticas inadequadas e alimentação imprópria. O diretor-administrativo da instituição negou as acusações, mas os relatos apontam para uma situação crítica que se arrasta há pelo menos cinco anos.
Os trabalhadores, contratados como cuidadores e mães sociais, frequentemente realizavam funções de técnicas de enfermagem e enfermeiras sem remuneração adicional. Uma funcionária descreveu a pressão enfrentada, incluindo a realização de procedimentos complexos, como aspiração de traqueostomia e reanimação cardiopulmonar, sem a formação adequada. Em um caso, uma criança faleceu após complicações, o que gerou ainda mais estresse entre os colaboradores.
Além do acúmulo de funções, os funcionários enfrentavam dificuldades para descansar. Muitos relatam que os intervalos eram irregulares e que, em algumas ocasiões, eram obrigados a descansar em locais inadequados, como na enfermaria. As cadeiras disponíveis eram quebradas e desconfortáveis, e a promessa de melhorias nunca se concretizou, segundo os relatos.
A alimentação também era uma preocupação. Os colaboradores frequentemente recebiam comida com prazo de validade vencido e produtos estragados. A política da instituição impedia que os funcionários trouxessem suas próprias refeições, o que agravava a situação. Em uma mensagem interna, um coordenador reconheceu um aumento preocupante de afastamentos por problemas de saúde mental, sugerindo que a pressão sobre os trabalhadores era significativa.
A advogada Millena Cailos, que representa alguns dos ex-funcionários, destacou que muitos enfrentam condições de insalubridade e pressão psicológica. Algumas funcionárias estão diagnosticadas com burnout, e a falta de formação adequada para realizar procedimentos médicos gera insegurança e medo de represálias. Até o momento, o Instituto do Carinho não se manifestou oficialmente sobre as queixas, além de negar as acusações.
O diretor-administrativo, João Henrique Barbosa, afirmou que a instituição é a única no Brasil com atuação especializada no acolhimento de crianças com doenças raras e que medidas foram tomadas para garantir a qualidade do serviço. No entanto, a insatisfação dos colaboradores sugere a necessidade de uma mudança significativa nas condições de trabalho. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo melhorias nas condições de trabalho e apoio aos que enfrentam dificuldades.
Associação Negra Visão promove letramento racial e cultura preta em Atibaia, oferecendo atividades gratuitas e conscientizando sobre o racismo cotidiano. A luta antirracista é um compromisso de todos.
Bárbara Hellen, atleta de karatê, busca apoio financeiro para competições internacionais. A atleta, que começou sua trajetória em um projeto social, já conquistou diversas medalhas e arrecadou R$ 25 mil em sua campanha no Vakinha. Em 2025, ela competirá em novos desafios em países como Chipre, China, Egito, México e Marrocos.
Professores de Ceilândia lamentam a morte de aluna após desafio perigoso nas redes sociais. A polícia investiga os responsáveis e alerta sobre a segurança infantil online.
A exposição "Dignidade e Luta" no IMS em Poços de Caldas celebra a vida de Laudelina de Campos Mello, heroína da pátria e ativista pelos direitos das trabalhadoras domésticas. A mostra reúne obras de 41 artistas negros e discute desigualdade racial e de gênero, destacando a luta histórica de Laudelina e os desafios atuais enfrentados por essa categoria. A entrada é gratuita e a exposição ficará em cartaz até 14 de setembro de 2025, antes de seguir para São Paulo.
A senadora Mara Gabrilli criticou o veto do presidente Lula à pensão vitalícia para crianças com Síndrome Congênita do Zika, destacando a necessidade urgente de apoio às famílias. A pressão por mudanças continua.
O governo paulista planeja transferir seu centro administrativo para os Campos Elíseos, adicionando 230 mil m² de escritórios ao centro, com um investimento de R$ 4,7 bilhões em novas construções e retrofits. Essa movimentação pode revitalizar o mercado imobiliário da região, que enfrenta estagnação desde 2018 e possui um estoque de prédios antigos.