Letícia dos Santos, Mestra em Ciência da Computação, desenvolveu o robô autônomo TIAGo-135, com 93% de sucesso em testes, e agora investiga sistemas de múltiplos robôs no doutorado na UFRGS. A pesquisa visa facilitar a vida de pessoas com mobilidade reduzida em ambientes domésticos e industriais.
Letícia dos Santos, Mestra em Ciência da Computação, desenvolveu um robô autônomo chamado TIAGo-135, que auxilia pessoas com mobilidade reduzida a organizar objetos em casa. A pesquisa, realizada em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Oslo, na Noruega, alcançou uma taxa de sucesso de 93% em testes. O projeto foi inspirado em memórias da infância de Letícia, que vivenciou as dificuldades de sua avó em manter a casa organizada.
O robô TIAGo-135 é capaz de identificar objetos no chão, recolhê-los e organizá-los em uma mesa, tudo sem intervenção humana. A pesquisa focou em um ambiente doméstico, onde as dificuldades enfrentadas por pessoas com mobilidade reduzida são mais evidentes. Além de manter a casa limpa, o robô ajuda a prevenir quedas ao remover itens do chão.
Diferente de outras abordagens que se concentram em etapas específicas, Letícia projetou uma solução completa. O robô não depende de etiquetas ou referências externas, mas sim entende o ambiente como ele é. O TIAGo-135 possui um braço articulado com sete graus de liberdade e é capaz de manipular objetos de até 2 quilos, localizando copos espalhados e organizando-os sem a necessidade de mapas.
Durante um ano de testes na Noruega, Letícia enfrentou desafios práticos, como a precisão necessária para que o robô pegasse objetos sem derrubá-los. Em um dos testes, o robô teve um problema de detecção de obstáculos, levando à ativação de um botão de emergência para evitar danos. Essa autonomia foi um dos principais diferenciais da pesquisa, destacando a complexidade do desenvolvimento de robôs autônomos.
Atualmente, Letícia está no doutorado na UFRGS, onde investiga sistemas com múltiplos robôs que podem trabalhar em conjunto. O objetivo é estudar como diferentes robôs podem cooperar em tarefas como mapeamento e exploração de ambientes, tanto domésticos quanto industriais. Embora o custo de robôs como o TIAGo-135 ainda seja elevado, Letícia acredita que a tendência é que esses dispositivos se tornem mais acessíveis no futuro.
Projetos como o de Letícia são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para iniciativas que busquem desenvolver tecnologias assistivas, tornando-as mais acessíveis e eficazes. Juntos, podemos apoiar a criação de soluções inovadoras que beneficiem aqueles que mais precisam.
Vereadora Thais Ferreira revela desigualdade nas praças da Barra e Recreio, que carecem de brinquedos acessíveis e fraldários, apesar de melhores condições em comparação a outras áreas do Rio. A fiscalização busca melhorias.
Helena Monteiro da Costa, última herdeira de um escravizado do século 19, ganhou reconhecimento aos 100 anos com a mudança do nome de uma travessa para Anísio José da Costa, homenageando seu pai.
Durante o 11º Power Trip Summit, Rita Lobo abordou a sobrecarga feminina nas tarefas domésticas como um fator que impulsiona o consumo de ultraprocessados, defendendo a divisão de responsabilidades. A chef enfatizou que a educação culinária deve ser priorizada, assim como a alfabetização, para melhorar a alimentação familiar e combater doenças relacionadas.
O governo federal anunciou a inclusão de hospitais privados e filantrópicos no SUS, com créditos de até R$ 2 bilhões/ano, para reduzir filas de espera por atendimentos especializados. A medida visa ampliar o acesso e melhorar a saúde da população.
A produção de pinhão no Brasil se expande para a Serra da Mantiqueira, com exportações para os EUA aumentando de seis para doze toneladas em 2024, impulsionando a cadeia produtiva local.
O filme "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, retrata a jornada de Gal, uma catadora que escapa de um relacionamento abusivo, transformando a fuga em uma aventura para seus filhos. A obra aborda a violência doméstica com sensibilidade, destacando a força materna em meio ao sofrimento.