Estudo do Imperial College London revela que crianças de famílias de baixa renda apresentam telômeros mais curtos, indicando envelhecimento biológico acelerado e maior risco de doenças crônicas. A pesquisa, com mais de mil crianças europeias, destaca a urgência de políticas públicas para reduzir desigualdades desde a infância.
A desvantagem econômica pode impactar a saúde das crianças de maneiras profundas e duradouras. Um estudo recente do Imperial College London, envolvendo mais de mil crianças europeias, revelou que o status socioeconômico está ligado ao envelhecimento biológico. As crianças de famílias de baixa renda apresentaram telômeros mais curtos, um indicador de envelhecimento celular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas ao longo da vida.
Publicada na revista Lancet eBioMedicine, a pesquisa analisou dados de crianças entre seis e onze anos em seis países da Europa. Os resultados mostraram uma relação clara entre a pobreza e o encurtamento dos telômeros. Crianças de famílias mais abastadas tinham telômeros, em média, cinco por cento mais longos do que as de famílias com menor poder aquisitivo.
Esse encurtamento dos telômeros pode ser atribuído a uma maior exposição a estressores ambientais e sociais, que afetam negativamente a saúde. Fatores como a convivência em ambientes familiares apertados, a falta de acesso a recursos educacionais e o aumento de situações estressantes no cotidiano podem contribuir para esse processo biológico. Os pesquisadores destacam a urgência de políticas públicas que visem reduzir essas desigualdades desde os primeiros anos de vida.
A pesquisa, financiada pelo UK Research and Innovation (UKRI) e pela Comissão Europeia, é a maior a investigar o impacto do status socioeconômico na trajetória de envelhecimento infantil. Os telômeros, que protegem as extremidades dos cromossomos, são essenciais para a saúde celular. O estudo sugere que a condição econômica das famílias está diretamente relacionada ao comprimento dos telômeros, reforçando a necessidade de um ambiente mais igualitário para as futuras gerações.
Além disso, o estudo levanta questões sobre o impacto do estresse crônico em famílias de baixa renda, que pode ser uma das causas do encurtamento dos telômeros. A pesquisa destaca a importância de intervenções que promovam a equidade na saúde desde a infância, protegendo o desenvolvimento e a saúde a longo prazo das crianças.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a superar as barreiras impostas pela desigualdade econômica. Projetos que visem apoiar a saúde e o bem-estar das crianças em situação de vulnerabilidade são fundamentais para garantir um futuro mais saudável e igualitário.
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