Luiz Aquila, artista de 82 anos, inaugura a exposição "Panorama do ateliê" no Paço Imperial, apresentando 63 obras recentes e refletindo sua busca por conexão social após se mudar para Botafogo.
Luiz Aquila, artista de 82 anos, inaugurou a exposição "Panorama do ateliê" no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, apresentando sessenta e três obras recentes. O artista, que viveu por 37 anos em Petrópolis, decidiu se mudar para um novo ateliê em Botafogo, buscando maior conexão social e inspiração. O espaço, com vista para a Praia de Botafogo, reflete a necessidade de Aquila de estar mais próximo do movimento urbano e da vida cultural da capital fluminense.
A nova exposição, que ficará em cartaz até domingo, destaca a produção recente de Aquila, incluindo pinturas, desenhos e serigrafias. O curador Lauro Cavalcanti, que acompanha o artista desde 1993, enfatiza que a maioria das obras é inédita e oferece ao público uma imersão no universo criativo de Aquila. O artista expressa que a mudança para o Rio foi motivada pela busca de estímulos sensoriais e pela interação com outras pessoas, algo que sentia falta em Petrópolis.
Aquila, que influenciou a Geração 80, destaca que mesmo em sua produção anterior em Petrópolis, sua arte era fortemente inspirada pelo Rio. Ele menciona que elementos como o movimento da cidade e a geometria urbana estão presentes em suas obras. A exposição no Paço Imperial é uma oportunidade para os visitantes conhecerem mais sobre seu processo criativo e a relação com seu novo ateliê.
Além da exposição no Paço, a Galeria Patricia Costa, que representa Aquila, também apresenta obras do artista em Copacabana. Entre os trabalhos, há uma série que faz alusão à bandeira nacional, refletindo sobre seu uso e interpretação ao longo da história. Aquila busca resgatar a importância desse símbolo, assim como outros artistas fizeram na década de 1980, após a redemocratização.
Patricia, que trabalha com Aquila há 20 anos, ressalta a importância do ateliê como espaço de criação e diálogo. Ela observa que cada ateliê traz uma nova fase para o artista, onde novas ideias e projetos são desenvolvidos. Aquila já se prepara para uma nova exposição em Brasília, programada para novembro, onde apresentará parte de sua produção recente.
Com mais de seis décadas de experiência, Aquila reflete sobre sua trajetória e a importância de contribuir socialmente por meio da arte. Ele acredita que sua produção atual é uma forma de ser útil à sociedade. Em momentos como este, a união da comunidade pode fazer a diferença e ajudar a promover iniciativas culturais que enriquecem a vida de todos.
De 28 a 31 de agosto, o Teatro Carlos Gomes apresenta a exposição "Angel Vianna – Um Olhar Sobre o Movimento", em homenagem à icônica bailarina e educadora. A mostra, com curadoria de Márcia Feijó, destaca sua influência na dança e na educação somática, reunindo fotografias, prêmios e documentos que celebram seu legado.
Duas engenheiras da Universidade de Delft criaram o Lilium, um espéculo vaginal inovador e menos doloroso, arrecadando € 100 mil em financiamento coletivo para avançar em testes e certificações.
Thais Carla, influenciadora e dançarina, se destacou após perder 52 quilos com cirurgia bariátrica e lançar sua autobiografia, reforçando sua luta contra a gordofobia e enfrentando ataques de figuras públicas.
A Corrida Tá no Sangue, promovida pelo Grupo Band e a Fundação Hemocentro de Brasília, ocorrerá em 21 de junho, com percursos de 5 km e 10 km, visando incentivar a doação de sangue. As inscrições custam R$ 79,90 e incluem coleta de sangue na entrega dos kits.
O bairro Parque Canoas, em Lagoa Santa, Minas Gerais, destaca-se por integrar áreas de preservação, tipologias habitacionais diversas e ciclovias, promovendo uma ocupação urbana sustentável e incentivando o uso de bicicletas.
Atualmente, 385 museus estão fechados no Brasil, representando 9,6% do total, com o Museu Giramundo em Belo Horizonte como exemplo de instituição afetada por altos custos e falta de recursos. A situação é alarmante, com a maioria dos fechamentos ocorrendo em São Paulo e Minas Gerais, e a falta de investimento público e pessoal agrava a crise no setor cultural.