A Portela busca parceria com o Governo do Rio Grande do Sul para seu enredo "O Mistério do Príncipe do Bará", celebrando a cultura afro-gaúcha e a religiosidade africana. O governador Eduardo Leite apoia a iniciativa.

A Portela, uma das mais tradicionais escolas de samba do Brasil, está em busca de parcerias para o Carnaval de 2026. A proposta inclui um acordo com o Governo do Rio Grande do Sul, visando viabilizar o enredo intitulado "O Mistério do Príncipe do Bará". Este enredo homenageia a cultura afro-gaúcha e a religiosidade de matriz africana no estado.
O compromisso será formalizado através da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), com o apoio da Secretaria Extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade (Seidape). O governador Eduardo Leite (PSD) é um entusiasta do projeto, que destaca a religiosidade e a resistência negra no Rio Grande do Sul.
O samba-enredo contará a história de Príncipe Custódio Joaquim de Almeida, uma figura histórica originária do Benin, na África, que chegou ao Brasil no século dezenove e se tornou um dos pilares da cultura afro-gaúcha. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que, apesar da predominância branca, o estado possui a maior proporção de fiéis de religiões de matriz africana entre os estados brasileiros.
A Portela se propõe a revisitar e homenagear histórias que atravessam séculos, com raízes nos quilombos, nas religiões de matriz africana, na música, na dança, na oralidade e na luta por reconhecimento e direitos. O enredo busca ser mais do que um desfile, mas uma grande ação de visibilidade e valorização de uma identidade plural, ainda invisibilizada, mas essencial para compreender o Brasil em sua totalidade.
O projeto da Portela representa uma oportunidade de fortalecer a cultura afro-brasileira e promover a inclusão social. A parceria com o governo é um passo importante para garantir que essa rica herança cultural seja celebrada e reconhecida. A união de esforços entre a escola de samba e as instituições governamentais pode trazer um impacto significativo na valorização da diversidade cultural.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a valorização da cultura afro-brasileira é fundamental para a construção de um Brasil mais justo e igualitário. A participação da comunidade pode fazer a diferença na realização desse projeto, contribuindo para a preservação e promoção da cultura afro-gaúcha.

O Cadastro Único (CadÚnico) é crucial para a inclusão social no Brasil, exigindo renda mensal de até R$ 706 em 2025 e atualização a cada dois anos. Inscrições são feitas em CRAS ou pelo aplicativo.

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou a ampliação dos câmpus de Ribeirão Preto e São Carlos, com a aquisição de terrenos para novas unidades de emergência e inclusão. A expansão visa fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão, com a construção de um novo hospital e um Complexo de Inclusão e Pertencimento, beneficiando a comunidade acadêmica e a sociedade.

Empresas como Toyota, Nissan, John Deere e McDonald's reafirmam seu compromisso com programas de diversidade e inclusão no Brasil, mesmo diante de mudanças nos EUA. A executiva da Vale, Catia Porto, enfrenta críticas, mas defende a importância da diversidade.

Milena, a primeira personagem negra de destaque da Turma da Mônica, protagoniza "Milena e o Pássaro Antigo", escrito por Eliana Alves Cruz, abordando ancestralidade e pertencimento. A obra reflete um avanço na representatividade e visibilidade de narrativas negras na literatura infantojuvenil.

O Senado aprovou o Projeto de Lei 234/2024, que revoga a Lei 11.438/06 e estabelece um novo marco para incentivos fiscais ao esporte, permitindo deduções no Imposto de Renda. A proposta, que recebeu 74 votos favoráveis, agora aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O novo texto unifica as regras para a concessão de benefícios, permitindo que projetos desportivos e paradesportivos recebam recursos, desde que promovam formação esportiva e inclusão social. As deduções no Imposto de Renda são de até 7% para pessoas físicas e 3% para empresas, com limites específicos para projetos voltados à inclusão. A relatora, senadora Leila Barros, destacou a importância do esporte como investimento social.

O Cursinho Popular do Centro Zoia Prestes de Educação Multidisciplinar (CeZPEM) oferece aulas gratuitas para o Enem, com mais de 900 alunos e 450 professores voluntários. A iniciativa, sustentada por financiamento coletivo, visa ampliar o acesso ao ensino superior. As aulas online ao vivo permitem interação em tempo real, proporcionando uma experiência similar ao cursinho presencial, mas sem custos. O projeto, parte do Coletivo Soberana, conta com uma estrutura robusta e diversas equipes dedicadas. As inscrições estão abertas para quem concluiu ou está finalizando o ensino médio.