Empresas como Toyota, Nissan, John Deere e McDonald's reafirmam seu compromisso com programas de diversidade e inclusão no Brasil, mesmo diante de mudanças nos EUA. A executiva da Vale, Catia Porto, enfrenta críticas, mas defende a importância da diversidade.
A recente onda de revisão e cancelamento de programas de diversidade e inclusão (DEI) por grandes empresas nos Estados Unidos, influenciada por políticas do ex-presidente Donald Trump, ainda não se manifestou no Brasil. Subsidiárias de empresas que estão alterando suas iniciativas nos EUA afirmam que continuarão com seus compromissos no Brasil. Companhias como Toyota, Nissan, John Deere e McDonald's, por meio da Arcos Dorados, reafirmaram seu apoio às políticas de diversidade e inclusão no país.
Caio Magri, presidente do Instituto Ethos, destacou que as iniciativas DEI são vistas como fundamentais para a produtividade e a retenção de talentos no Brasil. Ele observou que, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, há um consenso sobre a importância dessas políticas no ambiente empresarial e acadêmico brasileiro. A legislação nacional, que estabelece cotas de contratação para pessoas com deficiência, reforça essa visão.
No início de fevereiro, Catia Porto, vice-presidente de Recursos Humanos da Vale, enfrentou críticas nas redes sociais por um comentário sobre diversidade. Após a repercussão, ela reafirmou seu compromisso com a agenda DEI, destacando a importância da pluralidade para os negócios e a inovação. A Vale também emitiu uma nota reafirmando seu empenho nas práticas de diversidade e inclusão, classificando o incidente como um mal-entendido.
Catia mencionou em suas redes sociais que a "cultura woke" está perdendo espaço e introduziu o conceito de MEI (mérito, excelência e inteligência), que prioriza o desempenho e habilidades intelectuais. Contudo, em resposta às críticas, ela enfatizou que a diversidade é essencial para o engajamento e a eficiência nas equipes, citando sua experiência na criação de programas de empoderamento feminino.
As empresas que operam no Brasil, como Nissan e Arcos Dorados, reiteraram seu compromisso com a diversidade e inclusão, destacando que suas ações não são influenciadas por decisões tomadas em suas matrizes nos Estados Unidos. A Nissan, por exemplo, afirmou que suas iniciativas visam promover um ambiente de trabalho inclusivo e responsável, refletindo um impacto positivo na sociedade.
Essas declarações demonstram que, no Brasil, a agenda DEI continua a ser uma prioridade para muitas empresas, mesmo diante de mudanças no cenário internacional. A união em torno dessas causas pode ser um motor para a transformação social. Projetos que promovem a diversidade e inclusão merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois podem gerar um impacto significativo na vida de muitas pessoas.
A Universidade Zumbi dos Palmares e a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial premiaram empresas e líderes que promovem a diversidade no mercado de trabalho. O evento, realizado em São Paulo, destacou a importância da equidade racial em um contexto de luta por inclusão.
Levantamento da FGV Social revela que pequenos negócios alcançaram lucros recordes em 2024, com R$ 726,42 milhões em microcrédito, destacando o Banco do Nordeste como principal agente financeiro.
O Índice de Progresso Social revela que o Rio de Janeiro abriga cinco das dez cidades com piores índices de qualidade de vida do Brasil, com Resende sendo a melhor, mas fora do top 100 nacional. Prefeituras locais buscam melhorias em saúde e infraestrutura.
Ator Alan Rocha denuncia agressão racista contra seu filho com deficiência em colégio no Rio de Janeiro. A escola suspendeu o agressor, mas o caso continua em discussão.
Thiago Amaral doou um rim para Vinicius Calderoni, após um processo de doação bem-sucedido, e agora eles escrevem uma peça teatral sobre a experiência. Ambos se recuperam bem e buscam aumentar a conscientização sobre doações de órgãos, destacando a importância do ato altruísta e as possibilidades de transplantes entre pessoas vivas.
A consulta pública para os Planos Setoriais de Adaptação foi prorrogada até 9 de maio, permitindo a participação da sociedade na elaboração do Plano de Redução e Gestão de Riscos e Desastres. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e o Ministério do Meio Ambiente, visa fortalecer a resiliência das populações e a gestão integrada de riscos no Brasil.