A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, permitir a alteração do gênero para neutro em registro civil, destacando a autoidentificação e o direito à felicidade. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a importância de ouvir a demanda da pessoa envolvida, que, após transição de gênero, percebeu que não se sentia bem. A decisão reforça a segurança que a autoidentificação proporciona, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal sobre direitos individuais.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, em sete de maio de dois mil e vinte e cinco, permitir a alteração do gênero para neutro em um registro civil. O julgamento, iniciado em março, teve como relatora a ministra Nancy Andrighi, que destacou a importância da autoidentificação e do direito à felicidade. A decisão reflete um avanço nas discussões sobre identidade de gênero e a necessidade de respeitar as demandas individuais.
No início do julgamento, a ministra Andrighi explicou que a pessoa, após realizar a transição de gênero, percebeu que não se sentia bem na nova identidade. A relatora enfatizou o sofrimento enfrentado pela autora do recurso, ressaltando a relevância de ouvir suas necessidades. O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva pediu vista, o que suspendeu a votação temporariamente, mas posteriormente acompanhou o voto da relatora.
A ministra Daniela Teixeira também apoiou a decisão, citando o "direito à felicidade", um conceito já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à união homoafetiva. Teixeira argumentou que garantir o direito à autoidentificação é fundamental para assegurar a dignidade e a segurança das pessoas, especialmente aquelas que não se identificam com os gêneros binários tradicionais.
Essa decisão do STJ é um marco importante na luta pelos direitos de pessoas não binárias e trans, pois reconhece a necessidade de um espaço seguro para a autoexpressão. A mudança no registro civil é um passo significativo para a inclusão e o respeito à diversidade de gênero, promovendo um ambiente mais acolhedor e justo.
Além disso, a decisão pode inspirar outras instâncias judiciais a adotarem posturas semelhantes, ampliando os direitos civis e a proteção de indivíduos que buscam viver de acordo com sua identidade de gênero. A jurisprudência do STJ pode influenciar futuras legislações e políticas públicas voltadas à inclusão e ao respeito à diversidade.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o respeito à diversidade de gênero. Projetos que visem garantir direitos e dignidade a pessoas que enfrentam dificuldades em sua autoidentificação merecem ser estimulados e apoiados por todos nós.
A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) propôs um projeto que aumenta as folgas para doadores de sangue de uma para três vezes ao ano, com o intuito de combater a escassez nos hemocentros. A medida visa estimular a doação regular, essencial para atender à crescente demanda por transfusões no Brasil.
A Prefeitura de São Paulo anunciou a construção de um conjunto habitacional na antiga Cracolândia, prevendo a demolição de um prédio deteriorado e a transferência de um teatro. O projeto inclui áreas de lazer e moradia popular.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou um decreto que regulamenta a expansão imobiliária no Arco Jurubatuba, com incentivos para habitações sociais e populares. O plano visa transformar bairros do extremo sul, mas enfrenta desconfiança devido a denúncias de desvios em programas habitacionais. A gestão investiga 17% dos imóveis licenciados desde 2022 por suspeitas de irregularidades. O decreto permite ampliação da área construída, favorecendo empreendimentos voltados a famílias de baixa renda, mas também levanta preocupações sobre o impacto no trânsito e no preço do metro quadrado.
Artistas em situação de rua, como Gleice Cassiane de Castro, ganham destaque na exposição "A Arte do Povo da Rua", que revela suas histórias de superação e a força transformadora da arte. A mostra, promovida pela Defensoria Pública de São Paulo, busca valorizar a identidade e a criatividade desses indivíduos, desafiando a invisibilidade social e promovendo a cura e a liberdade através da expressão artística.
Em agosto, o Núcleo de Gênero do MPDFT realizará o Fórum de Integração Todas Elas, promovendo o debate sobre estratégias de combate à violência doméstica, em homenagem à Lei Maria da Penha. O evento, aberto à sociedade civil e profissionais do sistema de justiça, visa fortalecer redes de proteção e garantir direitos às vítimas.
Samille Ornelas, aprovada em Medicina na UFF, enfrenta a cassação de sua matrícula após um ano de espera, impactando sua identidade e futuro. A jovem, que se autodeclara parda, luta por justiça.